No outro dia cedinho tivemos nossa primeira experiência no metrô de Nova York que funciona um pouco diferente dos demais mas é só ficar atento às placas e saber a direção que será tomada que tudo dá certo. Fomos comprar nosso bilhete nas máquinas e mais uma vez as dicas lidas foram úteis, alguém se aproxima querendo ajudar mas a intenção real é a troca do cartão, recusamos e foi fácil finalizar. E lá fomos em direção a estação World Trade Center, totalmente destruída durante os ataques de 11 de setembro, foi reaberta ao público 17 anos depois e tem nas suas paredes trechos da Declaração da Independência dos EUA e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A emoção estava só começando, não tínhamos lido nada sobre o novo terminal de trens que liga Manhattan a Nova Jersey e ficamos maravilhados com a imensa estrutura branca praticamente vazia nesse horário.
É o Oculus construído pelo espanhol Santiago Calatrava no formato de um pássaro cujas asas se projetam por toda área exterior
O que seria a coluna do pássaro, toda de vidro, foi projetada para maximizar a incidência de luz e se abre todo dia 11 de setembro às 10:28h por 102 minutos, tempo de duração dos ataques; sem dúvida uma linda forma de homenagear as vítimas. Esse trecho é conhecido por "Caminho da Luz" e simboliza que a luz continua a brilhar mesmo na escuridão de uma tragédia. Deve ser lindo observar esse feito assim como ver esse edifício a noite todo iluminado, aliás adorei essa região, se voltássemos a Nova York escolheria um hotel por aqui. No local funcionam lojas e restaurantes.
Em baixo dessas asas encontramos mais esculturas de Gillie e Marc, vários animais em risco de extinção, uma experiência maravilhosa e, mais uma vez, pudemos aproveitar tudo bem vazio.
Ao redor o One World Trade Center edifício mais alto do Hemisfério Ocidental, 102 andares abrigando um observatório no último andar onde se tem uma visão 360 graus da Estátua da Liberdade, da Ponte do Brooklin e Midtown Manhattan, não chegamos a conhecer.
Logo a frente o Memorial 11 de Setembro, piscina norte e piscina sul construídas exatamente no local das Torres Gêmeas, com os nomes das 2.893 vítimas impressos.
As piscinas são rodeadas por árvores e há uma ao lado da piscina da torre sul que conseguiu sobreviver ao ataque, Árvore da Sobrevivência. No subsolo fica o museu onde ficam parte das colunas originais das torres.
Mais a frente uma placa de bronze homenageando os 343 bombeiros que perderam sua vida nos atentados.
Em frente o Santuário Grego de São Nicolau, totalmente reconstruído.
Depois seguimos pela Broadway, vimos a Trinity Church e o incrível contraste
chegamos no famoso Charging Bull e seguimos a tradição
e fomos para o Liberty Park
aqui fica o Clinton Castle, um forte histórico
Pegamos o metrô e fomos para Hudson Yards e assim que saímos da estação vimos essa maravilha de construção
Wessel, uma obra de arte interativa construída em bronze e aço com escadas em espiral para diferentes vistas do rio e da cidade. Infelizmente encontra-se fechado pois foram muitos os casos de suicídio...
Em frente um shopping e no quarto andar o acesso ao The Edge, plataforma a céu aberto a 335 metros de altura possibilitando uma visão 360 graus da cidade num ângulo diferente dos demais, aqui estamos no extremo oeste de Manhattan. Um elevador nos leva ao centésimo andar, no acesso vídeos explicando a construção e sustentabilidade do edifício, primeiro uma área fechada e climatizada mas depois chegamos à plataforma suspensa
vista dos clássicos e do Rio Hudson
apesar da distância fizemos uma foto clássica
mas o melhor são os vidros especiais de proteção levemente inclinados, pura diversão...
No retorno ao hotel paramos na loja Pelé Soccer na Times Square
e nos divertimos muito com as loucuras que aparecem por lá
Nenhum comentário:
Postar um comentário