A vontade de viajar era tanta, e ainda é, que assim que a Argentina declarou as fronteiras abertas decidimos, finalmente, conhecer o Glaciar Perito Moreno e Bariloche. Lidas e relidas todas as condições compramos as passagens para janeiro de 2022, voaríamos de Guarulhos para Buenos Aires com uma conexão de 2 horas para Bariloche, daqui seguimos em voo direto para El Calafate e desta retornamos para São Paulo com um pernoite em Buenos Aires já que a conexão era longa. Estranhamos os preços, bem mais altos.
Com as informações do site https://www.viajenaviagem.com/destino/buenos-aires/que-moeda-levar/ decidimos enviar o dinheiro dos hotéis pela Western Union pois lá retiraríamos o valor correspondente em pesos ao dólar blue, fora isso levaríamos dólares para pagamento em espécie pois as trocas nas casas de câmbio pagam pela cotação oficial sendo que no país se pratica uma cotação de quase o dobro, o dólar blue. Adoramos a experiência com a Western Union, perfeita, taxa bem tranquila, fácil de retirar o dinheiro, muitos locais em Bariloche.
Caro passageiro:
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Tudo planejado: certificado de vacinação brasileiro impresso, declaração jurada feita, exame PCR realizado, seguro viagem incluindo gastos com COVID; mas aí começaram as dificuldades... Nossa conexão em Buenos Aires era, inicialmente, de 2 horas com chegada e partida pelo Aeroporto Aeroparque, depois foi alterada para uma conexão de 4 horas e, faltando 24 horas, mudaram o aeroporto de partida, passamos a ter 4 horas para fazer a imigração, pegar as malas, pegar um ônibus para irmos para o Aeroporto Ezeiza e lá fazermos um novo check-in e embarque, foi um desgaste enorme, correria, muito calor, Ezeiza lotado mas conseguimos embarcar. 1° perrengue
Pela alteração no horário do voo para Bariloche chegamos na cidade de noite e não conseguimos retirar nossos pesos na Western Union; por mais que conversássemos e explicássemos no hotel eles exigiram pagamento total antecipado, não aceitaram nenhuma outra alternativa e tivemos que arcar com um gasto no cartão de crédito que não estava previsto, dia cansativo, estressante e frustrante; no dia seguinte retiramos nossos pesos. 2° perrengue
Na volta sairíamos de El Calafate ao meio-dia chegando em Buenos Aires lá pelas 16 horas, dormiríamos na cidade e nos planejamos para fazer o exame necessário para volta no Aeroparque, mas no check-in fomos informados que voos num intervalo de 24 horas são considerados como conexão, portanto nossa saída de El Calafate já era considerada um voo internacional e teríamos que apresentar o exame. Já tínhamos devolvido o carro alugado então pegamos um táxi que nos levou a um laboratório na cidade onde colhemos o teste antígeno e retornamos ao aeroporto, lá em cerca de meia hora recebemos o resultado por e-mail; sorte termos ido cedo. 3º perrengue
Chegamos em Buenos Aires, pegamos nossas malas, fomos para o hotel e saímos para jantar. No dia seguinte, bem cedinho, fomos para o Aeroparque com uma antecedência de quase 3 horas e encontramos uma fila enorme que abrangia todos os voos internacionais. Ao chegarmos ao balcão faltava cerca de 30 minutos para o embarque, mostramos todos os documentos: exames e resposta da Anvisa mas fomos informados que precisava de um Declaração Jurada de saída, sério não li isso em lugar nenhum; fizemos a declaração on-line, aguardamos a resposta por e-mail e fomos para a emigração pedindo para passar na frente dos outros viajantes, quando chegamos ao portão o embarque já estava acontecendo 4º perrengue
Conclusão: os voos são alterados com frequência e a programação tem que contar com essa possibilidade, os aeroportos em Buenos Aires estão sobrecarregados, o tempo de espera está muito maior, o ideal é chegar com 4 horas de antecedência.
Alugamos dois carros, um em Bariloche e outro em El Calafate, ambos pela https://www.localiza.com/brasil/pt-br, carros bons, atendimento excelente, perfeito.
Apesar dos problemas econômicos da Argentina um jantar com uma garrafa de vinho saiu por cerca de 80 dólares, caro...
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