Ficamos 4 dias na Região Serrana divididos em 2 hotéis, um mais central em Petrópolis para conhecer a cidade histórica e outro no caminho entre Petrópolis e Itaipava para curtir o clima de serra. Era o feriado de Nossa Senhora Aparecida e a cidade estava lotada, filas para atrações, filas em restaurantes, restrições pela pandemia e um tempo chuvoso foram fatores bem limitantes.
Petrópolis deve seu nome a seu fundador, D. Pedro II, que junto com a realeza buscava um clima mais ameno no período de verão levando a construção de vários palacetes, muitos preservados. Começamos explorando a Rua da Imperatriz onde fica o Museu Imperial, antigo Palácio de Verão de D. Pedro II, sabíamos que estaria fechado pelo feriado e pela pandemia.
Mais a frente fica a linda catedral gótica de São Pedro de Alcântara, no momento estava fechada
mas pudemos visitar seu interior no dia de Nossa Senhora Aparecida, muito bonita e com o Mausoléu Imperial, os túmulos do Imperador e da Imperatriz foram esculpidos em mármore de carrara, além dos túmulos da Princesa Isabel e seu marido, o Conde d'Eu.
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D. Pedro II em tamanho real |
O centro antigo é cortado pelo Rio Piabanha que com suas pontes dão um charme especial a essa região e seus palacetes.
No dia seguinte fomos conhecer o Palácio Quitandinha, construído em 1.941 pelo empresário mineiro Joaquim Rolla para ser o maior cassino da América do Sul. Possui 50 mil metros quadrados, seis andares, 440 apartamentos e 13 grandes salões. Atualmente seus apartamentos são privados e a área dos grandes salões é a que se apresenta aberta a visitação. Em frente foi construído um lago no formato do Brasil e onde o farol representa a Ilha de Marajó.
O palácio é suntuoso e foi frequentado por vários políticos e famosos que se hospedaram e/ou se apresentaram no cassino.
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área ao redor do lago |
Algumas imagens da área aberta a visitação.
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cozinha com 1.200 m2 que servia até 10.000 refeições por dia e comportava até 100 cozinheiros |
Só conseguimos fazer uma visita tranquila pois chegamos cedo, ao sairmos já havia fila, retornamos para o centro da cidade querendo visitar a Casa de Santos Dumont, a Encantada, residência de verão elaborada pelo inventor contando com livros, cartas, mobiliário e uma escada que só pode ser acessada pelo pé direito; mas olha como estava o acesso, desistimos
Ao lado fica a Universidade Católica de Petrópolis
daqui vemos a Catedral
e logo abaixo uma réplica do 14 BIS
Fomos até o Palácio de Cristal mas estava fechado para reformas.
Pensamos em almoçar mas os restaurantes já estavam com filas e decidimos ir conhecer o Castelo de Itaipava, idealizado em 1.920 pelo Barão J. Smith de Vasconcellos foi projetado pelo arquiteto Lucio Costa, o mesmo de Brasília, com material trazido da Europa. O castelo é muito bonito, a área é bem grande abrigando lojas, restaurantes e oferece estrutura para festas.
Para conhecer a frente do castelo e seu interior se paga uma taxa.
Quando retornamos a Petrópolis conseguimos almoçar...
No dia seguinte trocaríamos de hotel, distante cerca de 20 km da cidade, mas escolhemos fazer um caminho mais longo passando por Teresópolis com o objetivo de ver a Serra dos Órgãos pelos mirantes na estrada, mas olha como estava o tempo,
resultado não vimos nada, tudo coberto pela neblina.
O Hotel Pedra Bonita possui uma área enorme, no meio da mata, são vários chalés entre belos jardins, piscina, gruta, restaurante e um visual maravilhoso, só faltou o sol....
A chuva foi tanta que próximo ao hotel encontramos esta queda na estrada.
Como o tempo não ajudava fomos conhecer a Cervejaria Bohemia, chegamos cedo e conseguimos almoçar sem fila...
Nosso próximo destino era Búzios e novamente tentamos ver a Serra dos Órgãos fazendo o mesmo caminho da ida passando por Teresópolis, passamos pelo Mirante da Serra Teresópolis x Itaipava que estava assim,
ficamos animados e ao entrar em Teresópolis tivemos esta surpresa
continuamos e logo estávamos no Mirante Soberbo
mas mais uma vez não conseguimos ver nada, aqui a neblina estava cobrindo tudo, uma pena ....
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