Sevilha é a capital da região andaluz, se destaca pelo belo Alcázar, uma grande arena e a Catedral gótica onde fica o túmulo de Cristóvão Colombo e cuja torre do sino é um antigo minarete, a Giralda. Conhecemos a cidade em 2.005 e nesta viagem nosso interesse era visitar Itálica, muito próxima de Sevilha; escolhemos dormir na cidade desta vez perto de um monumento mais recente, o Metropol Parasol, popularmente conhecido como Las Setas por sua semelhança com um cogumelo.
Esta é a maior estrutura de madeira do mundo e foi inaugurada em 2.011. São 5 andares onde no térreo localiza-se o Museu Arqueológico e a entrada para o elevador que nos leva ao último andar, um mirante com passarelas que percorrem toda a estrutura com lindas vistas da cidade.
A região ao redor é bem animada com muitos restaurantes.
Nosso final de dia foi no terraço do hotel
O cansaço de final de viagem nos fez desistir de conhecer Itálica e no dia seguinte fomos em direção a Faro de onde pegaríamos o voo para o Brasil. Antes de Faro passamos pela bela Tavira e, sinceramente, gostaria de ter dormido lá na nossa última noite mas nosso voo era bem cedo, uma pena pois a cidade é linda.
Tavira se destaca por estar dividida pelo Rio Gilão e ter a ligação dos dois lados feita por uma bela ponte romana.
De um lado se avistam as muralhas de um antigo castelo mouro e a Igreja de Santa Maria do Castelo com sua torre do relógio.
Cruzando a ponte admiramos o rio
e encontramos do outro lado uma grande e bela praça, um lugar muito convidativo e uma vontade enorme de ficar por lá.
Antes de chegarmos em Tavira passamos por dois belos vilarejos fronteiriços numa região formada por pântanos e salinas, a Reserva Natural do Sapal. A primeira foi Castro Marim com seu castelo mouro
e depois Cacela Velha que fica num penhasco a beira mar. A cidade é bem cuidada e cresceu ao redor de um forte e sua igreja mas o melhor são as vistas.
E nossa viagem terminou assim, neste Algarve pouco conhecido mas belíssimo.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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