Neste dia perdemos toda a manhã no caminho de Ronda para Málaga para pegarmos um outro carro alugado, com isso nossa programação que incluía Gibraltar, Vejer de la Frontera e Cádiz praticamente se resumiu a última cidade.
Cádiz é considerada a cidade mais antiga do país que, segundo a lenda, teria sido fundada por Hércules, mas a verdade é que foi ocupada por fenícios, cartagineses, romanos e árabes tendo prosperado muito após a descoberta do continente americano. Foi aqui que em 1.812 foi promulgada a primeira Constituição liberal da Espanha.
Após cruzarmos a baía de Cádiz chegamos na cidade moderna, que é bem bonita e cuidada, e logo chegamos nas Puertas de Tierra, a entrada do centro histórico.
Cruzamos a cidade para chegarmos no Parador de Cádiz que fica no extremo da quase ilha
e após o check-in fomos explorar o Forte de Santa Catalina, ao lado do hotel, construído numa ponta rochosa da praia para proteger a cidade após um ataque anglo-holandês
O interior é simples e o que mais encanta é o mar, a vista de outro forte e da Praia de la Caleta.
Seguimos pelo calçadão da praia e uma construção que avança para o mar se destaca, é o antigo Balneário de la Palma, construído em 1.926 hoje abriga o Centro Andaluz de Arqueologia Sub - Aquática.
Logo ao lado uma entrada em arco, é o início do caminho sobre o mar que leva ao Forte de São Sebastião.
Ao redor das muralhas muitos aproveitam o sol.
Seguimos pelo Passeo Fernando Quinones
A visita é gratuita mas o forte estava fechado temporariamente porém nos divertimos apreciando o belo lugar, o mar, as muralhas, a cidade, a vida...
Daqui andamos um pouco pelas ruas do centro mas logo voltamos para o hotel para aproveitar o melhor do dia, um belíssimo pôr de sol.
O Parador de Cádiz, diferente da maioria dos paradores, é uma construção moderna com acomodações maravilhosas, lindas piscinas e bons restaurantes e nos serviu de cenário para este espetáculo da natureza.
No caminho para Cádiz passamos muito perto de Gibraltar e até pensamos em ir até lá para uma visita bem rápida mas as filas na imigração eram enormes e nos contentamos em ver somente o famoso rochedo.
Fomos até uma praia próxima onde vimos o rochedo em outro ângulo.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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