No caminho entre Chefchaouen e Fez passamos por Volubilis e Meknès. Volubilis é o sítio arqueológico mais preservado do Marrocos, foi um entreposto romano e chegou a ter 20.000 habitantes. Os romanos acabaram por abandonar a cidade por volta do ano 280 devido a pressão de tribos berberes mas seus moradores continuaram falando latim até a chegada do Islã ao país. Permaneceu habitada até o séc. XVIII quando suas construções foram derrubadas pelo terremoto de 1.755 que atingiu fortemente Lisboa tendo sido pilhada posteriormente.
As ruínas encontram-se no alto e não há como se esconder do sol, é necessário levar água e se proteger.
Próximo a entrada fica o Museu com destaque para os belos mosaicos aqui encontrados
e um mapa com a abrangência do Império Romano.
Há uma pequena distância fica Meknès, a mais modesta das cidades imperiais do Marrocos. A cidade começou no séc. X com a tribo berbere Meknassi mas ganhou grandiosidade no séc. XVII quando Moulay Ismail fez dela a sua capital, no seu reinado que durou 55 anos construiu 25 km de muralhas com portões monumentais e o palácio real.
Começamos nossa visita pela Praça el-Hedim, inicialmente local de proclamações reais e execuções públicas, hoje abriga restaurantes e vários ambulantes.
Localiza-se em frente ao portão Bab al-Mansour
Há mais portões e grandes muralhas
passamos pela fachada do Mausoléu de Moulay Ismail
e pelo Lago Agdal com os Estábulos Reais ao fundo.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário