“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Volubilis e Meknès, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

No caminho entre Chefchaouen e Fez passamos por Volubilis e Meknès. Volubilis é o sítio arqueológico mais preservado do Marrocos, foi um entreposto romano e chegou a ter 20.000 habitantes. Os romanos acabaram por abandonar a cidade por volta do ano 280 devido a pressão de tribos berberes mas seus moradores continuaram falando latim até a chegada do Islã ao país. Permaneceu habitada até o séc. XVIII quando suas construções foram derrubadas pelo terremoto de 1.755 que atingiu fortemente Lisboa tendo sido pilhada posteriormente.





As ruínas encontram-se no alto e não há como se esconder do sol, é necessário levar água e se proteger.
















Próximo a entrada fica o Museu com destaque para os belos mosaicos aqui encontrados





e um mapa com a abrangência do Império Romano.




Há uma pequena distância fica Meknès, a mais modesta das cidades imperiais do Marrocos. A cidade começou no séc. X com a tribo berbere Meknassi mas ganhou grandiosidade no séc. XVII quando Moulay Ismail fez dela a sua capital, no seu reinado que durou 55 anos construiu 25 km de muralhas com portões monumentais e o palácio real.

Começamos nossa visita pela Praça el-Hedim, inicialmente local de proclamações reais e execuções públicas, hoje abriga restaurantes e vários ambulantes.









Localiza-se em frente ao portão Bab al-Mansour







Há mais portões e grandes muralhas









passamos pela fachada do Mausoléu de Moulay Ismail



e pelo Lago Agdal com os Estábulos Reais ao fundo.



























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