“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Chefchaouen, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

Esta cidade conhecida como cidade azul foi fundada em 1.471 por um chefe tribal como uma base fortificada, o kasbah, para atacar os portugueses do norte da África. Seu nome era Chaouen que significa "picos", com a ocupação espanhola passou a ser Xaouen e em 1.975 foi renomeada Chefchaouen, "olhe para os picos".  Assim que nos aproximamos da cidade as montanhas Rife sobressaem com seus picos





mas logo somos recebidos por uma porta azul, símbolo da cidade


e começamos a vê-la.



A cor azul parece estar relacionada à imigração de judeus da Península Ibérica em 1.492, que sofreu um novo aumento durante a Segunda Guerra Mundial, e que teriam o hábito de pintar suas casas de azul; nessa época a medina era branca. O que teria feito esse hábito se alastrar por toda a cidade ainda não se sabe ao certo mas hoje, com certeza, está relacionado ao sucesso com o turismo.

Nosso riad ficava na parte alta da medina e chegamos por um local encantador, Ras el-Maa, onde cai a água que brota da montanha,








 passamos por belos caminhos




os detalhes em azul cada vez mais presentes




Daqui víamos a Mesquita Espanhola, construída pelos espanhóis em 1.920 nunca foi usada mas do seu minarete tem-se lindas vistas da região.



Começamos a descer para chegar na principal praça da cidade, Plaza Uta el-Hammam, onde ficam muitos lojas e restaurantes além dos principais pontos turísticos, o Kasbah e a Grande Mesquita.








Ao centro o Kasbah que só vimos por fora




e na praça a entrada da Grande Mesquita.


Mais uma vez o melhor da medina é se perder por suas ruelas e se encantar com os detalhes.

entrada para medina
caminhos sempre íngremes



ao costume local





Logo depois da praça há um hotel e um terraço com vistas das montanhas e da Mesquita Espanhola e onde pudemos curtir um bom vinho.






















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