“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Merzouga, a caminho do Deserto do Sahara, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

Saímos de Fez em direção ao Deserto do Sahara, passamos por paisagens muito diferentes, encantadoras e até surpreendentes como Ifrane construída pelos franceses em 1.930 para recriar o ambiente de uma cidade suíça. O ambiente e clima são diferentes de tudo o que vimos no país, há lagos e belos jardins e em um deles um leão de pedra que foi esculpido por um soldado alemão para homenagear o último leão selvagem do Atlas que tinha sido abatido a tiros, hoje é uma atração turística.







segunda-feira, 22 de abril de 2019

Volubilis e Meknès, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

No caminho entre Chefchaouen e Fez passamos por Volubilis e Meknès. Volubilis é o sítio arqueológico mais preservado do Marrocos, foi um entreposto romano e chegou a ter 20.000 habitantes. Os romanos acabaram por abandonar a cidade por volta do ano 280 devido a pressão de tribos berberes mas seus moradores continuaram falando latim até a chegada do Islã ao país. Permaneceu habitada até o séc. XVIII quando suas construções foram derrubadas pelo terremoto de 1.755 que atingiu fortemente Lisboa tendo sido pilhada posteriormente.





terça-feira, 16 de abril de 2019

Fez, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

Fez é uma cidade de extrema importância para o Marrocos por ser uma das mais antigas, ser a segunda maior do país atrás somente de Casablanca, ser o local da mais antiga universidade em funcionamento do mundo, ter sido capital até que durante o protetorado francês passou a ser Rabat, entre outras. Teve seu início como um povoamento berbere (povo do deserto) mas quando a Espanha expulsou os muçulmanos do sul do país mais de 8 mil famílias vieram para cá e juntaram-se a famílias árabes da atual Tunísia. Toda essa origem é mostrada na sua herança religiosa, cultural e arquitetônica.

O Marrocos possui 4 cidades imperiais, cidades que foram capitais das antigas dinastias, e Fez é uma delas, sua construção começou em 789 d.C.; as outras são Rabat, a atual capital, Marrakech e Meknès.

Começamos a nossa visita pela cidade explorando a colina que fica à frente das muralhas e onde está uma antiga fortaleza, a Southern Tower, um enorme cemitério  e uma visão geral desta que é considerada a maior medina do mundo árabe.

medina de Fez



Southern Tower

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Chefchaouen, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

Esta cidade conhecida como cidade azul foi fundada em 1.471 por um chefe tribal como uma base fortificada, o kasbah, para atacar os portugueses do norte da África. Seu nome era Chaouen que significa "picos", com a ocupação espanhola passou a ser Xaouen e em 1.975 foi renomeada Chefchaouen, "olhe para os picos".  Assim que nos aproximamos da cidade as montanhas Rife sobressaem com seus picos





mas logo somos recebidos por uma porta azul, símbolo da cidade


e começamos a vê-la.



quarta-feira, 10 de abril de 2019

Asilah, Marrocos - Egito e Marrocos 2019

Asilah ou Arzila foi o primeiro local que conhecemos no Marrocos, uma pequena cidade com uma  história turbulenta, fundada pelos Cartagineses foi ocupada pelos romanos, após a derrota dos árabes no sul da Espanha foi ocupada pelos portugueses (1.471) que tomaram seu porto e construíram suas muralhas. Com o desparecimento do rei português D. Sebastião foi ocupada pelos espanhóis que ali ficaram bastante tempo. Em 1.691 foi ocupada por um famoso pirata dos montes Rife, Er-Raissouli, fez parte do protetorado espanhol de 1.911 a 1.956 quando então se tornou marroquina.

Sua maior atração é a medina (que significa cidade mas tem o conceito de parte antiga) rodeada pelas muralhas portuguesas.





Nas muralhas destaca-se a Torre Al Qamra, construída pelos portugueses no séc. XVI pode ser vista fora e dentro da medina.





sábado, 6 de abril de 2019

Abu Simbel, Egito - Egito e Marrocos 2019



Há muitos templos dispersos pelo Egito mas se tem um que vale a pena um deslocamento é o Templo de Abu Simbel, escavado num rochedo no séc. XIII a.C. foi construído para homenagear Ramsés II . Ao lado fica outro templo, o Templo de Hathor, cuja construção foi comandada por Ramsés II para homenagear sua esposa Nefertari, uma dentre as muitas que teve mas cujo nome significa a mais bela.

Ambos os templos seriam submersos pela construção da Grande Barragem, foram então transferidos para um rochedo artificial, um enorme trabalho com a ajuda da Unesco.

Trabalhadores egípcios movendo o busto da Rainha Nefertari para o novo local dos templos gêmeos de Abu Simbel, há cinqüenta anos atrás, uma das maiores operações de resgate arqueológico do mundo (Foto: Stringer/ AFP)
A fachada do Templo de Abu Simbel tem 33 metros de altura e exibe quatro estátuas colossais do faraó Ramsés II no trono com a dupla coroa, a união do Alto e Baixo Egito.

o colosso quebrado perdeu a cabeça e o tronco durante um terremoto no séc. 27 a.C., no alto esculturas de babuínos

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Aswan, Egito - Egito e Marrocos 2019

Aswan é uma cidade importante desde o tempo do Império Antigo pela sua localização entre rotas comerciais  e seu próspero mercado. Hoje é uma bela e moderna cidade, para nós foi a mais bonita que conhecemos no país.

moderna ponte sobre o Nilo em Aswan

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Edfu e Kom Ombo, Egito - Egito e Marrocos 2019



Entre Luxor e Aswan visitamos dois templos, o primeiro foi o Templo de Horus em Edfu. Este templo apesar de mais recente, 236 a.C., imita templos muito mais antigos e é o templo ptlomaico (última dinastia) mais bem preservado do país pois ficou soterrado por quase 2.000 anos.

O primeiro pilono com 35 metros de altura mostra cenas de Ptolomeu XII derrotando inimigos, à frente duas estátuas de granito preto do deus-falcão Hórus.