O interior do centro histórico mantém seu traçado medieval porém suas casas coloridas que antes abrigavam um serviço na parte inferior e uma habitação para o seu dono na superior hoje apresentam restaurantes e lojas na parte inferior e hotel na superior.
Piata Cetatii (principal praça do centro antigo) |
Havíamos lido que era possível chegar ao centro com o carro pagando uma taxa numa cancela mas hoje isso não existe mais, a subida é feita a pé ou por um trenzinho turístico e próximo a esta entrada há um estacionamento e banheiro. Entramos pela Strada Zidul Cetatii e logo chegamos a esta torre, a Torre dos Alfaiates, entrando no centro histórico.
Mas a entrada mais importante é pela Torre do Relógio, construída em 1.280 possui 64 metros de altura e paredes de até 2, 35 metros de espessura. Já abrigou a Câmara Municipal e hoje abriga um pequeno museu mas o melhor são as vistas do alto de toda a cidadela e região. Ao lado do relógio imagens de madeira giram a cada hora.
Daqui avistamos a praça onde ficava o nosso hotel, de frente para o rio e a Igreja Ortodoxa e de costas para a cidadela.
Continuamos explorando a cidadela e para onde olhávamos víamos subidas íngremes e torres, afinal ainda restam 9 das 14 torres iniciais.
Da praça principal, Piata Cetatti, sai à esquerda a Scholar Stairs, uma escada coberta com 172 degraus que leva ao ponto mais alto da cidade onde fica a Igreja da Colina, mas não tivemos coragem de encará-la.
Muito próximo à Torre do Relógio fica a Igreja do Mosteiro Dominicano, uma igreja luterana que fazia parte de um grande complexo do qual só restou ela.
O restante da área está ocupada pela prefeitura.
Por último Sighisoara tem mais um grande atrativo, foi aqui que nasceu o Conde Vlad Tepes, e a casa onde morou está preservada e foi transformada num restaurante. Já que o Conde é uma figura sempre presente no país aqui vai a sua história real:
O príncipe Vlad Tepes (Vlad III) nasceu em 1.431, época em que o país estava sendo disputado entre cristãos e muçulmanos (Turquia); seu pai, Vlad II, era membro da Ordem do Dragão, sociedade cristã romana, e era chamado de Dracul (dragão), por isso seu filho passou a ser chamado de Draculea (filho do dragão); porém Dracul também significa "diabo" que passou a ser usado para o Conde Vlad III pela crueldade com que tratava qualquer pessoa e pela perversidade com que matava seus inimigos, pelo empalamento. Acredita-se que essa história tenha inspirado, muitos anos depois, Bram Stoker, a escrever "Drácula", o mais famoso vampiro da literatura. Bram Stoker, que nunca esteve na Romênia, utilizou o Castelo de Bran ( será pela semelhança do nome??) como residência do vampiro mas o Conde passou somente alguns dias por lá o que não impede o castelo de ter ficado conhecido como o Castelo do Drácula.
O restaurante estava fechado mas entramos para ver o quarto mesmo sabendo que seria mais uma brincadeira
Por último demos uma volta na base da colina onde Sighisoara fica.
Uma bela e agradável cidade, a que mais nos encantou.
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