“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Sibiu, Romênia - Grécia e Romênia 2018

Sibiu foi a maior e mais rica das sete cidadelas muradas construídas no séc. XII por colonos alemães que eram conhecidos por saxões da Transilvânia. Seu centro histórico mantém a riqueza dos tempos em que o comércio regional era rico e poderoso e apresenta-se dividido em cidade alta, a parte mais rica e comercial onde ficam os principais pontos históricos e cidade baixa, onde ficava a área de produção representada por casas coloridas e ruas de pedras. As outras cidadelas são: Bistrita, Brasov, Cluj, Medias, Sebes e Sighisoara.

O centro da cidade alta é dominado por 3 praças:

Piata Mare ou Grande Praça onde ficam a Igreja Católica Romana e o Palácio Brukenthal





Daqui passando sob um dos arcos da Torre do Conselho chega-se à Piata Mica ou Pequena Praça, uma praça fortificada onde ficavam os mestres artesãos e onde hoje se encontram restaurantes, lojas e hotéis, um deles muito antigo foi onde ficamos, a Casa Luxemburgo.

Torre do Conselho
Piata Mica
Casa Luxemburgo
Atrás da Piata Mica fica a Piata Huet ou Praça Huet com casas góticas e a Catedral Evangélica de 1.520 com 5 torres pontiagudas, a mais alta se avista da Piata Mica.


A cidade baixa se formou ao redor das primeiras fortificações e há várias ruas íngremes e escadas que unem as cidades alta e baixa. Uma das mais famosas fica bem em frente ao nosso hotel e passa por baixo da Ponte Das Mentiras de 1.859.



Ponte das Mentiras ( se você contar uma mentira ela treme...)
Mas há muitas outras



Outro detalhe interessante é que há janelas nos telhados das casas que parecem olhos, é como um grande "big brother" nos acompanhando por todos os lugares.






Há muitos museus mas o único que visitamos foi o Museu ao ar livre ASTRA, uma área de mais de 250 acres, no meio de uma floresta, rodeado por um lago onde se encontram edifícios que mostram a vida antiga dos romenos com prensas gigantes, moinhos de água e de vento, fazendas de madeira e outros; um lugar muito gostoso com restaurante e estacionamento.













Quando chegamos em Bucareste pegamos nosso carro tendo como destino final Sibiu mas a ideia inicial era usar esse dia para percorrer parte da Transfagarasan, estrada construída no início de 1.970 como uma rota militar estratégica, cortando montanhas e unindo a Valáquia à Transilvânia, indo de Curtea de Arges a Sibiu tendo 92 km de comprimento, chegando a uma altitude de 2.042 metros e cheia de curvas. Infelizmente devido à neve esta estrada tem um trecho de 27 km que fica fechado de outubro a julho então nesse dia iríamos de Curtea de Arges até a Represa Barajul Vidraru passando pelo verdadeiro Castelo do Conde Vlad Dracul, o Cetatea Poenari, mas assim que chegamos em Curtea começou uma chuva intensa e não valeria a pena, então seguimos direto para Sibiu numa estrada lotada de caminhões, estreita e sempre ao lado do Rio Olt, uma pena a chuva pois o lugar é lindo. A única parada que fizemos foi no Monastério de Cozia, lindo exemplar arquitetônico do estilo bizantino construído entre 1.386 e 1.388.


















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