Saindo de Sibiu nossa parada foi em Sighisoara mas no caminho conhecemos lugares muito legais. Primeiro tentamos mais uma vez percorrer um pouco da Transfagarasan mas só conseguimos ir até o ponto de onde sai o teleférico para o Lago Balea. Quando saímos da cidade a temperatura era de 24°C mas quando começamos a percorrer a estrada mudou tudo, o visual e a temperatura que caiu para 19°C.
Na área de onde sai o teleférico, que percorre uma grande distância a uma grande altura, ficam lojas, restaurantes, banheiros e áreas para pic-nic, daqui já avistamos a Bâlea Cascada e a água chegando aqui em baixo.
Pensamos em ir até o lago mas o frio já estava intenso e lá em cima seria pior, acabamos por desistir. Fomos um pouco mais para a frente com o carro mas logo encontramos o bloqueio da estrada e a presença de blocos de gelo.
Uma pena já que é a partir do lago que começa o grande barato da Transfagarasan como mostra a foto abaixo tirada do site https://www.romanianfriend.com
terá que ficar para uma outra vez...
Apesar da estrada ainda fechada era uma época onde muitos animais encontravam-se com filhotes, foram muitas cegonhas, lindas...
Próxima parada Fagaras, a ideia era ver o seu castelo mas assim que chegamos nos encantamos pela linda Catedral.
E era só atravessar a rua e estávamos no castelo, totalmente rodeado por água, lugar lindo...
No caminho pela Transilvânia passamos por pequenos vilarejos e era frequente encontrarmos igrejas que mais pareciam fortalezas, são as Igrejas Fortificadas construídas pelos saxões católicos no final da Idade Média quando a igreja era o centro de tudo e guardava riquezas; suas fortificações a protegia e protegia seus habitantes de invasores. Foram muitas, mais de 300, hoje ainda há bastante mas algumas compensam mais a visita e a nossa primeira foi em Biertan que logo nos agradou pela simplicidade. Como são muitas escolhemos uma para visitar o interior, a de Viscri no dia seguinte, esta só vimos o exterior.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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