“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Antiga Corinto, Acrocorinto e Antiga Neméa, Grécia - Grécia e Romênia 2018

Antiga Corinto foi uma importante cidade comercial no séc. VIII a.C. devido a sua posição, entre os golfos Sarônico e Corinto, sendo o caminho mais curto entre o Mediterrâneo Oriental e o Adriático. Permaneceu como uma potência naval até que foi destruída pelos romanos em 146 a.C., que a reconstruíram em 44 a.C. como uma cidade romana que prosperou bastante chegando a ter uma população de 800.000 habitantes, a maioria homens livres e judeus. No séc. IV d.C. foi destruída por Alarico que vendeu seus cidadãos como escravos mas continuou sendo habitada sofrendo invasão turca em 1.458, invasão pelos Cavaleiros de Malta em 1.612, controle veneziano de 1.687 a 1.715 quando foi novamente tomada pelos turcos até que ocorreu a independência da Grécia em 1.822 tornando-se uma cidade grega.

As ruínas revelaram a maior cidade romana na Grécia. 

Um dos seus principais marcos é o Templo Dórico de Apolo, construído em 550 a.C. no auge de seu sucesso, foi preservado pelos romanos.




Outro destaque é a Via Lechaion, toda de mármore ligava o porto à cidade e terminava numa escadaria.


Outro fato interessante é que a Corinto construída pelos romanos foi escolhida pelo apóstolo Paulo, que lá viveu por 18 meses, para difundir o evangelho já que a cidade era uma potência, era próxima de Atenas, possuía vários "deuses" e onde a prostituição era uma prática comum.

 Um dos lugares que mais nos impressionou foi o sistema de água que abastecia a cidade e vinha de um aqueduto nas colinas.



O ideal para entender tudo o que vê é que a visita seja guiada mas pudemos ter uma ideia do tamanho da cidade e de sua importância.






Daqui já víamos nossa próxima parada, lá no alto a Acrocorinto.





Acrocorinto foi uma fortaleza situada 4 km acima da cidade de Corinto. Aqui ficava o templo de Afrodite frequentado por 1.000 prostitutas sagradas, um dos motivos pelo qual o apóstolo Paulo escolheu a cidade. Após o período romano a fortaleza foi usada e modificada por todos os povos que ocuparam a Grécia. A entrada se dá no local onde as defesas naturais do pico são mais baixas e inclui três pórticos, um turco, um franco e o último e maior que é bizantino.

No caminho montanhas e muralhas parecem uma só coisa



até que se chega a entrada com seus pórticos, lugar impressionante.







Daqui tem-se lindas vistas da região.





Chegamos a subir mas paramos antes do terceiro pórtico, já estávamos satisfeitos e cansados...

Lugar grandioso e imponente





que é visto mesmo bem distante.





Por último neste dia visitamos o sítio arqueológico da Antiga Neméa onde o mais importante é o Templo de Zeus do séc. IV, só restam em pé poucas colunas dóricas.







Ao redor pedaços das outras colunas que foram derrubadas por vândalos.



Segundo a mitologia grega aqui vivia o Leão de Neméa, uma fera terrível que não podia ser morta por pessoas normais e que foi o primeiro trabalho de Hércules que após matá-lo passou a usar a sua pele como manto e a sua cabeça como elmo.




























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