Este seria um dia longo, atravessaríamos a Bretanha em direção oeste e escolhemos estes lugares para conhecer. Primeiro passamos por Josselin que é dominada por um grande château medieval às margens do Rio Oust, interessante que ele fica numa área plana e baixa da cidade. Sua construção é do séc. XV e quatro de suas nove torres são originais. Só permite visitas guiadas, e em inglês somente nos meses de julho e agosto.
Daqui seguimos para o porto pesqueiro de Concarneau cuja Ville Close do séc. XIV é a grande atração, construída numa ilha no porto é rodeada por grandes muros.
Daqui também saem passeios pelo mar.
Cidade bem agradável, gostamos mas seguimos em frente e fomos até Carnac, cidade com quase 3.000 menires em filas paralelas, sendo um dos mais importantes sítios pré-históricos do país.
Os menires são pedras colocadas na vertical por ação do homem há milhares de anos, acredita-se que tivessem significado religioso ou astronômico mas o significado real ainda é desconhecido. Foram adaptados por civilizações que vieram a seguir como celtas, romanos e cristãos que os adaptaram a suas crenças.
Nos dias de hoje ganharam uma dimensão a mais pela série Outlander e eu, amante da mesma, não deixaria passar essa oportunidade 😛
Dormimos em Vannes cujo centro antigo está bem preservado com várias casas em enxaimel, muralhas e portas.
Mas o que mais gostamos foram os jardins ocupando os antigos fossos, saindo pela Porta Poterne encontramos de um lado estes jardins
e o Château de l'Hermine
e do outro lado além de jardins estão lavanderias do séc. XVII
e nas muralhas destaca-se a Torre do Connetable.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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