“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Rouen e Abadias do Baixo Sena, França - França e Espanha 2018

Rouen foi nossa porta de entrada na Normandia, cidade fundada pelos romanos fazendo parte de uma importante rota comercial no séc. III. Posteriormente foi invadida pelo normando Rollo (que somente na série Vikings era irmão de Ragnar) que recebeu uma proposta do rei francês Carlos III   que se defendesse as terras de outros invasores e se convertesse ao Cristianismo receberia essas terras como um Ducado, daí veio o nome Normandia para a região, isso aconteceu em 911 e durou até 1.201 quando foi anexada a França. Durante a Guerra dos Cem Anos a cidade cai sob o domínio inglês por várias décadas, é nesse período que a heroína francesa Joana d'Arc é presa e condenada. Por último foi ocupada pelos nazistas e parcialmente destruída sendo libertada pelos soldados canadenses.

Toda essa história aparece no seu centro histórico facilmente explorado a pé. Começamos pela grandiosa Notre Dame que foi eternizada em várias telas por Monet que se instalou num atelier em frente a catedral e a pintou em diferentes horários e diferentes exposições à luz solar.

A igreja é muito grande e difícil fotografá-la por inteiro mas na sua fachada leste, a pintada por Monet, se destacam as duas torres e no centro uma agulha de ferro fundido. Há muitos detalhes no portão principal.


O tesouro da Catedral só é acessível com visita guiada e nele estão o coração de Ricardo, Coração de Leão, e o túmulo de Rollo.
Saindo da Catedral logo entramos na Rue du Gros Horloge com um dos relógios mais antigos da Europa.



Já estamos na área só para pedestres e aqui há muitas casas com fachadas de madeirame a vista.





Logo chegamos na Place du Vieux-Marché com as ruínas da Igreja Saint Sauver destruída durante a Revolução Francesa, a Igreja Santa Joana d'Arc em formato de um navio e uma placa mostrando o local onde ela foi queimada.

ruínas na frente e igreja em homenagem à Joana d'Arc atrás



Igreja em homenagem à Joana d'Arc

local onde Joana d'Arc foi queimada
Daqui seguimos em direção ao Canal da Mancha e visitamos algumas abadias às margens do Rio Sena. A primeira foi a Abadia de St. Georges em St.-Martin-de-Boscherville, num local de culto de mais de 2.000 anos há uma abadia do séc. XII rodeada de jardins.







A seguinte é impressionante pois está parcialmente em ruínas, é a Abadia de Jumiéges na cidade de mesmo nome. Fundada em 654 abrigou muitos monges, fala-se até em 900, passou pelas invasões normandas mas se recuperou porém foi destruída durante a Revolução Francesa em 1.790 e suas pedras foram vendidas como se fosse uma pedreira. Sua principal igreja foi consagrada em 1.067 com a presença de Guilherme, o Conquistador.













Ainda havia mais uma abadia, a Abadia de St. Wandrille mas começou a chover e desistimos desta indo em direção ao mar.











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