“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

sábado, 28 de outubro de 2017

Étretat e Honfleur, França - França e Espanha 2017

Indo em direção ao Canal da Mancha Étretat desviava um pouco do nosso caminho que eram as praias do desembarque mas estando tão perto não podia deixar de conhecer a famosa falésia d'Aval que lembra uma tromba de elefante mergulhando no mar. Esperávamos praia e belas paisagens mas a cidade tem um astral ótimo, dá aquela vontade de ficar, sentar numa mesinha e ficar vendo a vida passar, adoramos.

Outra coisa interessante que aconteceu em praticamente todos os nossos dias na Normandia e na Bretanha, os dias começavam nublados, até chuvosos e aí as tardes ficavam lindas e ensolaradas. Não visitamos a última abadia pois começou a chover mas olha o céu quando chegamos em Étretat.




A antiga vila de pescadores hoje é um pequeno balneário, sua praia principal é a Praia de Galet e em vez de areia encontramos pedras.



Mas o mais interessante é explorar as trilhas. seja à esquerda seja à direita. Começamos pela esquerda e aí nos surpreendemos com um "bunker alemão" que fazia parte da "Muralha do Atlântico", casamatas construídas para evitar o desembarque de aliados.






E começamos a subida, é puxada e há vários estágios, só não fomos no último mirante de onde veríamos a outra praia do outro lado da falésia.

De um lado a falésia





penhascos



do lado contrário um lindo campo de golfe



e do outro lado outra falésia, a praia e a vila







Eu nem sabia que havia o que ver do outro lado mas vimos que era possível ir de carro e lá fomos nós. Há um grande pátio de estacionamento, uma igreja, Capela Notre Dame de la Garde



vista do outro lado


e as mais belas vistas da falésia d'Aval; daqui conseguimos ver também a Agulha ao seu lado.



Daqui fomos para Honfleur um porto defensivo do séc. XV que preserva sua arquitetura pois não foi atacada na II Guerra Mundial. Seu principal atrativo são as antigas docas, Vieux Bassin, onde casas de seis ou sete andares do séc. XVII são refletidas nas águas do Sena. Hoje essas casas abrigam restaurantes e lojas que vendem os produtos típicos da Normandia: cidras, calvados, queijos e embutidos entre outros.







Ao redor muitas casas em enxaimel, lindas pracinhas e a igreja de St. Catherine do séc. XV, construída por carpinteiro de navios.








A cidade também atraiu muitos artistas no séc. XIX pois foi aqui que nasceu Eugène Boudin, o pintor das paisagens marinhas mas agora o melhor é, sem dúvida, passear pelas suas ruelas e se perder por esses ambientes do séc. XVII degustando um calvados com mules e frites.































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