Ainda com base em Murten fomos explorar outro lago bem maior, o Lago Neuchâtel, mas nossa primeira parada foi em Creux du Van formada por enormes paredões rochosos de 160 metros de altura que circundam um vale. É um destino muito procurado pelos suíços para caminhadas e picnic, próximo aos paredões há um restaurante e estacionamento.
Saindo daqui já víamos o lago.
Escolhemos algumas cidades ao seu redor para conhecer, todas com seu castelo. A primeira foi Vaumarcus com seu belo castelo rodeado de vinhedos.
Depois Grandson, uma bela cidade cujo castelo sobre o lago abriga exposições e também é rodeado por vinhedos. Foi nesta cidade que o Duque da Borgonha foi derrotado em 1.476 depois de ter sitiado o castelo e matado todos os seus ocupantes.
A próxima foi a maior que conhecemos, Yverdon-les-Bains, ocupada pelos celtas e depois pelos romanos que aqui construíram termas para aproveitar as águas quentes e sulfurosas. O centro é dominado pelo Château do séc. XIII com exposição de objetos romanos e outra dedicada ao educador suíço Johann Pestalozzi que construiu no castelo uma escola para crianças carentes baseada nas ideias de Jean Jacques Rousseau com um currículo escolar flexível.
E a última foi Estavayer-le-Lac cujo Château de Cheneaux é hoje ocupado pelo governo local.
Para nós este foi o castelo mais bonito.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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