Seu centro antigo, rodeado por extensas muralhas e torres, é dividido pelo Rio Pegnitz e sofreu grande destruição com os bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Hoje apresenta uma mistura do antigo e do novo.
de um lado o novo, do outro o antigo |
Entramos no centro antigo por um dos seus portões, o Frauentor, tendo ao lado a Dicker Turm, uma torre acrescida no séc. XV, mas obras em frente deixaram- no assim:
Logo ao lado fica a Handwerkerhof, casas com madeirame a vista que vendem artesanato local.
Seguimos pela Konigstrasse e logo vimos um belo edifício, o Mauthalle, um antigo celeiro que hoje é uma loja de departamentos.
Daqui de dentro a Dicker Turm sobressai.
Mais a frente fica a Igreja de São Lourenço, St. Lorenz Kirche.
Na praça está a Fonte das Virtudes do séc. XVI.
Próximo ao Rio Pegnitz já avistamos torres do Kaiserburg.
Ao chegar ao rio vê-se um dos principais cartões-postais da cidade, o Heilig-Geist-Spital e seu reflexo nas águas do Pegnitz. O Hospital do Espírito Santo foi fundado em 1.332 e foi um dos maiores construídos na Idade Média, hoje é uma casa de repouso para idosos.
Sem dúvida um dos lugares mais bonitos da cidade, e o outro lado também é gracioso, nem parece estarmos numa grande cidade.
Passando o rio está uma grande praça lotada de barracas de produtos locais e onde se destaca a Frauenkirche com um relógio que apresenta uma procissão de príncipes homenageando o Imperador.
Também na praça chama atenção uma estrutura muito colorida, Schoner Brunnem, uma fonte gótica do séc. XIV. Esta é uma cópia, partes da original ficam no Museu Nacional Germânico.
Saindo da praça em direção ao castelo está a Rathaus renascentista,
e o brasão que adorna uma de suas portas.
Em frente fica a mais antiga das igrejas de Nuremberg, a Kirche St. Sebald.
Finalmente chegamos ao Kaiserburg, um complexo de três castelos, um deles hoje é um albergue.
Daqui avista-se a cidade antiga inteira.
Entramos no pátio do Palácio Imperial com sua torre redonda.
Depois retornamos pelo mesmo caminho e paramos próximo ao rio. Vimos alguns pedintes, mais do que em qualquer outra, o ambiente da cidade não nos encantou assim como a mistura do antigo e do novo, mas ainda tínhamos mais a ver. Começamos o dia seguinte indo até o complexo parcialmente construído pelo Partido Nazista em 1.933. Aqui aconteciam os desfiles e comícios do partido e o projeto previa um Salão de Congresso lembrando o Coliseu, uma grande avenida para desfiles, um campo para pouso de dirigíveis com uma tribuna inspirada no Altar de Pérgamo, um estádio que seria o maior do mundo e outros projetos. Muitos não saíram do papel, outras foram destruídos no pós guerra e hoje o que encontramos foi a tribuna sem os pilares e sem a suástica e o Salão do Congresso que abriga um museu. O local encontra-se um pouco abandonado e sem nenhuma identificação pois deve ser preservado mas sem estimular a presença de seguidores.
A tribuna que era assim
está assim
saindo contornamos um lago e já avistamos o Salão de Congresso
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