Estávamos próximos ao Check Point Charlie e esta região foi recriada por um artista austríaco, Yadegar Asisi, na época da existência do muro e mostra a cidade dividida num grande painel de 360º, chama-se Panorama. O lugar impressiona, as pessoas parecem reais, são muitos os detalhes, pena as fotos não conseguirem mostrar exatamente aquilo que vimos.
Nesse cruzamento ficam o Check Point Charlie e uma exposição com a história do muro e da época.
Bem perto daqui está a Gendarmenmarkt, tida como a praça mais bonita de Berlim tem no centro a Konzerthaus ( Casa de Concertos), de um lado a Franzosischer Dom (Igreja Francesa) e do outro a Deutscher Dom (Igreja Alemã, no centro a estátua do poeta Friedrich Schiller.
As igrejas são praticamente idênticas mas a história daqui é interessante, criada como um mercado ficava na cidade Friedrichstadt, nos subúrbios de Berlim, habitada na sua maioria por huguenotes, protestantes franceses perseguidos que aqui receberam asilo e podiam manter a sua fé, por isso a igreja francesa.
Local grandioso cercado por muitos hotéis e restaurantes, há inclusive um Augustiner, com culinária e cerveja da Baviera, e uma loja de chocolates que reproduz os principais pontos turísticos feitos em chocolate.
Subimos para a Unter den Linden e fomos até o Portão de Brandemburgo com suas pitorescas figuras ao redor.
Seguimos alguns metros em direção a Coluna da Vitória pela Tiegarten para visitarmos o Memorial de Guerra Soviético. Construído pela União Soviética logo após o final da Segunda Guerra acabou ficando no lado ocidental, na parte britânica, e homenageia os 80.000 soldados soviéticos que morreram na Batalha de Berlim. O mármore utilizado foi o retirado das ruínas da Chancelaria do Reich. Impressiona pela grandiosidade. Além de memorial é também um cemitério, estando enterrados na parte posterior cerca de 2.500 soldados.
Tiegarten e Coluna da Vitória ao fundo |
Memorial de Guerra Soviético |
No dia seguinte fomos de metrô até a East Side Gallery, um trecho do muro de Berlim de 1.316 metros que recebeu 106 grafites de artistas do mundo inteiro que retrataram a sua visão dos acontecimentos políticos da época. Dentre elas uma ficou mais famosa, a que retratava o beijo entre o líder soviético Brezhnev e o presidente comunista alemão Honecker.
Achamos o local meio abandonado, estava protegido por uma cerca alta e vimos tentativas de golpes nos turistas que alí estavam, aqui também vendem falsos pedaços do muro, ou seja, atenção!!
Gostamos bem mais da ponte ao lado, a Oberbaumbrucke, uma linda ponte de piso duplo.
o antigo e o novo coexistem |
e ao lado uma feira local que meses atrás foi local de um atentado terrorista. A única referência que vimos do ocorrido foi a presença de blocos de concreto à frente das barracas. Em 2009 ficamos num hotel na rua atrás desta feira...
Logo ao lado fica a KaDeWe, um grande templo de consumo onde não há elevador obrigando o cliente a usar a escada rolante pelos seus 7 andares sendo que o penúltimo é uma grande praça gourmet e o último um restaurante rodeado por um jardim de inverno e amplas janelas.
Em uma das mudanças de linha no metrô nos deparamos com esta foto, uma das linhas suspensas ao final da Segunda Guerra.
Em poucos minutos estávamos novamente na Unter den Linden, sentido contrário ao do portão. O dia tinha ficado mais ensolarado e os jardins a frente da Catedral estavam lotados.
Ao lado está o Altes Museum
Adorei esta foto com a catedral, uma das estátuas do museu e ao fundo a Torre da TV
No dia seguinte pegamos nosso carro alugado e começamos a nossa aventura. Foi ótimo rever Berlim.
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