O local escolhido para comemorarmos o aniversário do Carlos neste ano foi a Praia do Forte, decisão baseada na facilidade e rapidez de chegar ao lugar, na beleza das praias e na sua vila encantadora além do famoso Projeto Tamar.
A oferta de acomodação é ampla e variada, inclusive com bons e luxuosos resorts, mas escolhemos uma graciosa e confortável pousada com fácil acesso à praia e ao centro, Pousada Farol das Tartarugas, e ficamos muito satisfeitos. O trajeto do aeroporto de Salvador para a pousada foi indicado pela própria pousada e o serviço oferecido foi eficiente, simpático e profissional.
Atendimento maravilhoso, café da manhã sensacional e o nosso chalé simplesmente encantador.
e com esta vista
Saindo pela parte de trás da pousada estávamos na praia, uma praia um pouco difícil para caminhar, inclinada e com areia fofa. Outra característica é que aqui não é mar aberto, a presença de muitas pedras represa água conforme as marés e forma as famosas piscinas naturais, sendo que a Praia Papa Gente é a mais famosa com duas grandes piscinas. Esta praia fica a 1,5 km da pousada e há barracas oferecendo cadeiras e guarda sóis além de outras alugando máscara e snorkel. A grande dificuldade é passar pelas pedras mas mesmo sem uma sapatilha especial demos um jeitinho e nadamos ao lado de muitos peixinhos coloridos.
Nesse dia um morador estava com seu cachorro que tentava pegar os peixinhos, se divertia mais do que qualquer um...
Do lado direito da pousada já se avista a vila
e chega-se na pracinha com a Igreja de São Francisco de Assis
para qualquer lado que se olhe uma beleza de mar e paisagem...
Ficamos lá observando o final da tarde, as luzes mudando de intensidade...
O importante Projeto Tamar está ao lado da pousada e mesmo já o conhecendo mereceu uma nova visita.
O mar sempre presente e a nossa pousada fica ao lado.
O restaurante do Projeto é muito agradável.
Indo para a praia do outro lado encontramos a mesma situação, muitas pedras, aqui não vimos piscinas grandes como do outro lado, talvez por diferença na maré.
Para completar toda essa beleza a vila é encantadora e com grande oferta de restaurantes, não só de peixes e frutos do mar mas de comida italiana, carnes e pizzas entre outras. Não repetimos nenhum e todas nos agradaram. À noite o ambiente é muito agradável.
No último dia fizemos um passeio diferente, fomos conhecer o Castelo Garcia D' Ávila, primeira construção militar portuguesa no Brasil e que deu o nome à praia. Algumas agências na vila oferecem passeio a esse lugar associado geralmente a visita a Reserva de Sapiranga mas além de ser em horário pré determinado achamos muito caro, acabamos indo de táxi, bem mais barato e com ar condicionado.
Hoje em ruínas apresenta características medievais, único na América. A construção começou no século XVI e só foi terminada pela geração dos netos de Garcia D'Ávila. Hoje é administrada por uma fundação.
Depois da bilheteria há fotos do local com uma maquete e sua história.
O acesso às ruínas é por um belo caminho
passando por uma enorme figueira
até que chegamos
lindas vistas da praia
Na saída vimos um pequeno filme contando a sua história e duas coisas nos impressionaram:
- esta casa-torre foi a sede do maior latifúndio brasileiro abrangendo uma área equivalente a 1/10 do território nacional, indo da Bahia ao Maranhão, equivalendo, nos dias de hoje, às áreas de Portugal, Espanha, Itália, Holanda e Suíça
- sua construção foi feita por presidiários portugueses trazidos para cá de navio, presos pelos mais variados motivos, até assassinos, que trabalhavam durante o dia e à noite ficavam nos calabouços subterrâneos; o filme não esclarece o que aconteceu com aqueles que sobreviveram
Foi uma excelente viagem!!!!
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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