Page foi escolhida como nossa base por possuir uma infra estrutura melhor com oferta maior de hotéis e restaurantes. A região é a terra dos índios Navajos e toda a organização turística pertence a eles.
Primeiro fomos para o Monument Valley, antes uma grande planície que sob a ação do vento e da água originou a paisagem que vemos hoje, cenário de muitos e muitos filmes, entre eles Forrest Gump, Sem Destino, De Volta para o Futuro e vários estrelados por John Wayne.
O dia começou ensolarado e iluminava a cadeia montanhosa que rodeia a cidade.
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Depois foram cerca de 2 horas por uma estrada no meio do deserto,
logo no início uma usina nada a ver com o lugar!!!!
às vezes formações que nos atraiam mais
mas a maior parte do tempo era assim
Passamos por Kayenta e a paisagem começou a apresentar formações de arenito
cada vez em maior número
até que chegamos à reserva indígena; aqui se paga para entrar e não é válido o passe anual que compramos. Além dos mirantes são oferecidos passeios para explorar melhor o local além de infraestrutura como banheiros, estacionamento, loja e restaurante.
Há uma pedra mais saliente, ótima para fotos e até uma noiva estava por lá para completar o álbum...
É imenso e muito bonito
Mas a paisagem frequente nos filmes é a de três formações vistas da estrada e lá fomos nós a procura dela. Saímos da reserva e continuamos na estrada como se fossemos para Mexican Hat, logo começamos a ver algo parecido
mas ainda não era essa e continuamos até que começamos a vê-la pelo espelho retrovisor, até existe uma área maior no acostamento, acho que de tantos carros pararem por lá.
Nos divertimos esperando que não passasse nenhum carro para tirar a foto perfeita...
Depois retornamos pela mesma estrada, por mais 2 horas, e fomos direto para o Horseshoe Bend, uma grande curva do Rio Colorado em formato de ferradura na estrada que sai de Page em direção ao Grand Canyon. No acostamento foi improvisado um estacionamento e daqui sai uma trilha, há uma placa advertindo sobre as dificuldades do caminho que começa com uma subida, no topo desta já avistamos o local mas o trajeto até lá ainda é pior e com medo dos efeitos da altitude e do esforço ficamos por aqui.
Daqui fomos para o Lago Powell, o segundo maior dos Estados Unidos, originado pela barragem Glen Canyon, entre Utah e Arizona. A entrada é paga e utilizamos o nosso passe anual, as melhores vistas são de um mirante.
Olha a usina novamente destoando do ambiente..
Daqui já vemos parte da barragem
e fomos até ela que foi e é altamente criticada
do outro lado o Rio Colorado
O dia seguinte começaria com a última atração em Page, o Antelope Canyon, com visita guiada pelos índios Navajos e horário agendado mas desistimos pois na noite anterior aconteceram fortes ventos e tempestades e os canyons são sujeitos a enchentes.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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