O Estado de Utah é conhecido pelo comando mórmon e por possuir talvez as mais belas paisagens americanas protegidas como parques nacionais que abrigam florestas, canyons e monumentos, dentre todas o Zion Park é o mais conhecido.
Em Springdale há ônibus gratuito que leva os turistas para a entrada do parque, já que seu estacionamento lota rápido, mas preferimos sair de carro cedinho e no guichê de entrada compramos nosso passe anual que tivemos de assinar e mostrar o passaporte para evitar troca de dono, lá também recebemos um mapa.
Primeiro andamos de carro por toda a parte que era permitida e os paredões impressionam.
Há poucos lugares para parar o carro mas todos andam bem devagar.
Chegamos em um túnel de acesso controlado, do outro lado fica a Mount Carmel Highway, saída do parque e nosso caminho no dia seguinte então retornamos
vendo agora o Rio Virgin cujas águas junto com o vento e a chuva formaram um canyon
e cujo acesso só é possível pelo ônibus do parque, com exceção do inverno quando então é liberado aos carros.
Deixamos nosso carro no centro de visitantes e seguimos com o ônibus que percorre os 10 km da Scenic Drive ao lado do rio com várias paradas e de onde saem trilhas de diferentes dificuldades.
Logo no início encontramos os moradores do parque,
seguimos direto até o último mirante, aqui mais paredões
e o Rio Virgin, bem discreto, com pouca água e muitas pedras e troncos
retornamos ao ônibus e mais moradores pelo caminho
descemos mais uma vez e mais paredões avermelhados
Novamente de carro saímos do parque para ir até uma outra entrada, a Kolob Canyon, para isso passamos por Springdale e fomos na direção oposta por cerca de 60 km; no caminho uma loja e uma imitação das antigas vilas.
Esta entrada é mais tranquila, nem sequer mostramos o nosso passe, o acesso é todo por carro numa estrada da cor das pedras.
A seguir alguns mirantes mostrando uma imensidão de paredões, muito bonito!!!!
Dois nos chamaram mais a atenção, o da foto abaixo onde na parte escura escorre da rocha uma cachoeira em época de chuva.
e o outro foi este desfiladeiro
Na volta vimos uma placa indicando uma altitude de 4.000 ft, equivalente a 1.200m, e entendi o porquê de uma dor de cabeça que me acompanhou o dia inteiro.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário