O cartão postal de Kranjska Gora é seu lago rodeado pelas montanhas.
A nevasca de dois dias atrás deve ter sido bem mais intensa por aqui, encontramos até bonecos de neve.
O Zlatorog também estava lá.
Nos encantamos com as casas ao redor.
A ideia era seguir pelo Vrsic Pass, uma estrada sinuosa a 1.611 metros acima do mar, que contorna o Parque até o Vale do Rio Soca, estava curiosa para ver uma igrejinha russa de madeira que fica por lá mas não pudemos continuar, o caminho estava fechado pela neve.
Retornamos para a estrada principal e colocamos Bovec, uma cidade do Vale, como destino; depois de uma certa distância o GPS começou a nos dar outra opção de trajeto, entraríamos na Itália e retornaríamos para a Eslovênia por lá.
Aqui havia também muita neve.
Passamos por Cave del Predil
e começamos a subir, paisagens deslumbrantes, pena que não havia como parar..
retornamos a Eslovênia e logo encontramos uma casamata já que nesta região muitos soldados lutaram na Primeira Guerra Mundial.
Estávamos novamente no Parque Nacional Triglav.
e após uma curva vimos um forte em ruínas, impossível descrever a beleza desse lugar...
Em seguida um belo monumento, nos lembrou o monumento da cidade de Lucerna na Suíça. Pesquisando descobri que rodamos pelo Passo Predil, o forte em ruínas era austríaco e que o monumento é uma homenagem a Hermannsdorf, um austríaco que morreu aqui na Batalha de Tarvis contra os franceses em 1851.
Em seguida encontramos a indicação de Bovec mas queríamos ver um pouco mais do Vale e fomos na direção contrária, encontramos muitas curvas, lindas paisagens, muita neve e montanhas poderosas.
Vimos o Rio Soca
Prosseguimos por um caminho estreito e sinuoso até que encontramos novamente a neve nos bloqueando.
O Carlos teve que manobrar o carro daqui pois não havia outra forma a não ser retornar pelo mesmo caminho, ufa...
A próxima parada foi em Kobarid ou, em italiano, Caporetto. Aqui aconteceu uma batalha decisiva da Primeira Guerra Mundial em 1917 onde o exército italiano foi derrotado. Na cidade não há muito além da praça com a fonte e o campanário branco, assim como Ernest Hemingway a descreveu no seu livro "Adeus as Armas" de 1929.
Da praça sai um caminho em direção ao Ossuário Militar Italiano.
A região ao redor é muito bonita.
O dia tinha sido de surpresas e aventuras e já estávamos cansados mas não poderíamos deixar de conhecer Most na Soci, somente para ver a incrível cor da água do lago....
A caminho de Postojna onde dormiríamos
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