Saindo de Ljubljana nossa primeira parada foi em Skofja Loka, a cidade medieval mais bem preservada do país, há menos de meia hora da capital.
O centro antigo é basicamente formado por duas praças, ambas dominadas por um castelo que hoje é um museu.
Cercada por muralhas seu maior encanto á a Kapucinski Most, uma ponte construída no séc. XIV e que hoje é um dos monumentos mais antigos da Europa Central.
Atravessamos a ponte e logo depois das muralhas fica a Igreja cuja torre compete com o castelo ao avistarmos a cidade.
No seu interior casinhas coloridas bem cuidadas e muitas lojas vendendo o famoso produto local, pão de mel.
No final há um caminho para o castelo ao lado das muralhas.
Ao sairmos exploramos um pouco a região que é muito bonita e dominada pelos rios Selska e Poljanska e vimos o castelo por outro ângulo. Uma curiosidade: há muitas cidades que tem Loka como parte do seu nome pois significa área gramada perto de água.
Já mais próximo de Bled paramos em Radovljica com seu pequeno centro medieval formado basicamente por uma única rua que termina na igreja.
Mas o melhor da cidade está na lateral, magníficas vistas da região, pena o dia estar chuvoso.
Este dia nos reservava uma surpresa, uma nevasca... e Radovljica está tão perto de Bled que retornamos a cidade no dia seguinte e a encontramos assim
Já a região...
Mas continuando no nosso dia chuvoso seguimos para Bled, como ainda era cedo fomos para outro lago, cerca de 27 km de distância, Lago Bohinj. No caminho muito verde, cachoeiras e as sempre presentes montanhas dos Alpes Julianos.
Ao chegarmos encontramos um centrinho bem pequeno, do outro lado o lago, uma ponte e uma igrejinha.
E as montanhas lá, circundando todo o lago só restando como caminho de volta o mesmo da ida.
Mesmo assim fomos um pouco mais para a frente e aí a chuvinha se tornou uma chuva de granizo e a temperatura começou a despencar.
Ainda não sabíamos mas esta seria a nossa primeira nevasca. Decidimos acabar com a aventura e retornar a Bled enquanto era possível andar sem correntes nos pneus. Ainda vimos Zlatorog, o animal lendário da Eslovênia.
Quando chegamos em Bled estava assim
e logo ficou assim
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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