Nosso objetivo nesta região da Itália era conhecer Matera que há tempos estava nos nossos planos. Inicialmente pensamos em Bari como cidade base mas após vermos uma foto de um restaurante listado entre os mais bonitos do mundo decidimos por Polignano a Mare e esta foi uma escolha magnífica pois a cidade possui muitos encantos, muito além do restaurante.
É longa a história da cidade tendo sido fundada pelos gregos no séc. IV a.C. tendo seu maior progresso como cidade romana, mas aqui o que encanta são as casinhas brancas empoleiradas num penhasco calcário 20 metros acima de um mar esmeralda cristalino.
Entra-se no centro histórico pela Porta Vecchia e através de ruas de pedra chega-se à praça principal, Piazza Vittorio Emanuele, onde fica a Igreja Matriz.
Mas o melhor programa é se perder pelos becos e ruelas que sempre nos levam para um dos terraços que são verdadeiros mirantes com vistas estonteantes do penhasco, das casas e do Mar Adriático.
A ação do mar na rocha calcária esculpiu muitas grutas e a mais famosa é a Grotta Palazzese usada desde os tempos feudais como um salão de festas e onde é hoje o restaurante, aquele do início da postagem, que nos atraiu para a cidade.
Tem como não se encantar com este local ...
Retornamos por outras ruas, todas lindas e bem cuidadas
para ver o outro destaque da cidade, uma pequena praia de pedras entre paredões rochosos
Entre os dois penhascos fica a Ponte Lama Monachile, trechos da antiga Via Traiana construída pelo Imperador Trajano. Do outro lado da ponte há um belo jardim.
Do outro lado da prainha fica uma região mais nova, ficamos num hotel aqui, com vistas espetaculares do centro antigo e do Mar Adriático.
É aqui que fica a estátua em homenagem ao seu filho mais famoso, o cantor Domenico Modugno, intérprete de "Nel blu dipinto di blu" mais conhecida por "Volare".
Um brinde a essa belíssima cidade...
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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