“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Estrasburgo, França - Floresta Negra e Alsácia

Chegamos em Estrasburgo no final de um dia cansativo pois tínhamos visitado 6 lindas cidades da Rota do Vinho, fomos recebidos com um engarrafamento e a cidade apresentava os problemas de trânsito das cidades maiores, aí nosso GPS nos manda para uma rua em obras e não conseguíamos chegar ao hotel; mas tudo se resolveu com a simpatia de dois franceses de bicicleta que localizaram o hotel e nos deram uma rota alternativa; para finalizar começou a chover.

Estrasburgo é a cidade mais importante da Alsácia, uma das grandes capitais da União Européia, sua catedral é majestosa e possui um bairro encantador, Petite France, mas não nos encantou, talvez por a termos conhecido depois de pequenas vilas que reúnem o que há de melhor na Alsácia, mesmo assim considero essencial conhecê-la pela importância histórica e também por suas belezas.



Na confluência dos Rios Reno e Ill os romanos encontraram uma antiga vila celta e aqui construíram uma fortificação que deu origem à cidade no séc. 12 a.C.; é nesta região chamada de Grande Ilha que se encontra a maior parte dos seus pontos turísticos facilmente percorridos a pé. Com uma história turbulenta passando por invasões germânicas e incêndios foi reconstruída tornando-se uma das maiores do Império Romano Germânico no séc. XII. Nessa época começou a construção de sua enorme catedral levando 300 anos para sua conclusão.

Nosso dia começou muito nublado e percorrendo antigas ruas medievais chegamos na catedral.


A Place de la Cathedrale é dominada pela catedral e mais uma vez não conseguimos fotografar uma igreja por inteiro.




São 142 metros de altura, 51 de largura e 111 de profundidade e em toda essa área  um trabalho delicado, cheio de detalhes.


No seu interior o destaque maior é o relógio astronômico com figuras que se movimentam


Ao lado fica o lindo Pilar dos Anjos de 1230


Na nave principal destacam-se o altar e a rosácea



Na praça ainda há a Maison Kammerzell, casa de um rico comerciante com muitos detalhes na sua fachada; hoje é um restaurante.



Daqui fomos em direção ao rio para fazer o passeio do batorama, escolhemos o trajeto que além da Grande Ilha inclui os modernos prédios do Conselho da Europa pois Estrasburgo abriga o Parlamento Europeu e a Corte Européia dos Direitos Humanos. Começava a chover forte e essa foi a melhor forma de conhecer a cidade.



As imagens ficaram prejudicadas mas tivemos uma ideia daquilo que veríamos por terra mais tarde.

chegando a Petite France


o barco passa por eclusas e muitas pessoas param nas pontes para ver o funcionamento


o moderno prédio do Parlamento Europeu


quando voltamos a chuva tinha dado uma trégua


e pudemos admirar o Palais Rohan onde ficam três museus


Daqui fomos para a Petite France, a parte medieval da Grande Ilha, aqui muitas casas em enxaimel, muitas pontes e muitas flores. No caminho, numa grande praça, a estátua de Gutemberg que aqui inventou a imprensa em 1451.







Algumas casas são ocupadas por restaurantes, alguns até estrelados...



Próximo ao rio chegamos às Pontes Cobertas, sistema de defesa da cidade construído no séc. XII formado por 80 torres circundando a Grande Ilha, hoje só restam 4.




Logo após as pontes está a Barragem Vauban, construída em 1690 serviria para inundar o sul da cidade caso houvesse uma invasão.


Uma pena ter sido um dia chuvoso....
















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