“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

York, Inglaterra - Grã-Bretanha 2014

York foi a cidade inglesa que escolhemos para dormir entre Edimburgo e Londres, distantes 650 km. Possui um centro histórico medieval bem preservado com ruelas estreitas, casas em enxamel e detalhes curiosos como um diabo em frente ao pub mais antigo da cidade e gatos pelos muros. Sua história começa em 71 d.C. como uma cidade romana, posteriormente foi tomada pelos saxões e tornou-se cristã. Houve também uma ocupação viking no séc. X representada pelo museu Jorvik que retrata a cidade naquela época.

Suas muralhas muito bem conservadas apresentam 4 portões principais, os Bars. Entramos pelo mais importante deles, o Micklegate Bar, também conhecido por portão dos traidores pois aqui eram penduradas as cabeças dos traidores executados, caso do Duque de York, decapitado pelos Lancaster na Guerra das Duas Rosas.

Micklegate Bar

Não conseguimos explorar adequadamente a cidade pois chegamos no final da tarde e logo começou uma chuva bem forte. Quando passou atravessamos o Rio Ouse pela Lendal Bridge em direção a York Minster, a maior igreja medieval da Inglaterra construída em 1220 e com o maior acervo de vitrais medievais, infelizmente não pudemos entrar. A igreja é enorme e fica difícil fotografá-la por inteiro já que está rodeada por outras construções.

Lendal Bridge
York Minster
A partir daqui entramos no centro medieval com suas peculiaridades






Até que chegamos a Shambles, as mais famosas ruelas medievais da cidade, consideradas as mais antigas da Inglaterra. Essas bem preservadas ruelas são bem estreitas e eram ocupadas por açougueiros que mantinham a loja na frente, o matadouro atrás e viviam na parte de cima. Eram estreitas para evitar a entrada do sol pois as carnes ficavam penduradas em ganchos nas suas paredes, ainda vistos hoje em dia.



Aí escureceu e fomos jantar passando por outras pontes e admirando o rio











































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