“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Saint Andrews, Escócia - Grã-Bretanha 2014

Há vários motivos para conhecer St. Andrews: é a cidade universitária mais antiga da Escócia, aqui nasceu o golfe, esporte nacional do país e foi aqui que o príncipe William conheceu Kate Middleton; mas o que nos atraiu foram as ruínas daquela que já foi a maior catedral do país.


Construída no séc. XII foi consagrada por Robert Bruce e foi a maior e mais esplêndida catedral da Escócia na Idade Média. Tornou-se um lugar de peregrinação pois acredita-se que os restos mortais do santo padroeiro do país, St. Andrews, foram trazidos para cá no séc. VIII. Por estar próxima ao mar sempre sofreu com a ação de vendavais e tormentas mas foi durante A Reforma Protestante no séc. XVI que foi parcialmente destruída, daí em diante suas pedras foram usadas em novas construções da cidade. Hoje restam poucas paredes de pé, um frontal quase completo com duas torres e uma parte do que era o claustro.


Como era comum nessa época há um cemitério ao lado. Pode-se subir na única torre que resta e de onde avista-se a cidade, as ruínas da catedral e do castelo e o mar. Há ainda um museu contando a história do lugar.








Daqui fomos caminhando a beira mar até chegar ao castelo, construído para ser residência dos bispos da época medieval foi destruído nas Guerras da Independência.




Tudo muito próximo de áreas da universidade



Edimburgo era o próximo destino e para chegar até lá cruzamos o Rio Forth pela ponte rodoviária de 1964, a segunda maior ponte pênsil fora dos Estados Unidos, podendo avistar a ponte ferroviária de 1890, uma das grandes obras vitorianas.

ponte rodoviária

ponte ferroviária



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