“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Bath, Inglaterra - Grã-Bretanha 2014


Foram os celtas que antes de Cristo descobriram aqui fontes termais e fizeram um templo dedicado à sua deusa Sulis. No séc. I d.C. foi a vez dos romanos, que dominavam a região, descobrirem as propriedades das águas que aqui brotavam a 46°C numa vazão de 1.170.000 litros por dia. Construíram um complexo de banhos, as termas, um templo a Sulis-Minerva e chamaram a cidade de Aquae Sulis. Esse grande complexo termal foi usado até o séc. V, abandonado foi sendo encoberto até que em 1775 foi redescoberto. Na foto abaixo é possível perceber o vapor da grande terma que fica a céu aberto.




A cidade viveu outro apogeu no séc. 18 quando os arquitetos John Woods ( o Velho e o Jovem) construíram uma série de edifícios dando à cidade uma aparência georgiana. Suas construções mais importantes são o Royal Crescente e o Circus.

No centro com acesso só a pedestres estão as termas romanas e a abadia, lado a lado.


As termas romanas hoje abrigam um museu multi-mídia com informações sobre o funcionamento das várias seções, objetos que eram oferecidos a deusa, como moedas, reconstrução do frontão triangular do templo entre outros. Mas seu maior atrativo é a Grande Terma, localizada no centro do complexo é uma piscina a céu aberto a qual se conectam várias câmaras.

Grande Terma
As bases próximas as colunas sustentavam um teto abobadado. No terraço superior,de onde se avista a abadia, há estátuas de romanos importantes, mas tudo o que se vê acima do térreo é reconstrução do séc. XIX.

terraço e abadia

O templo à deusa Minerva era sustentado por quatro colunas e partes do seu frontão foram aqui encontradas.


Neste local banhos não são permitidos mas ao lado fica um complexo que oferece banhos além de refeições nos famosos Pump Rooms, salões de chá do séc. XVIII construídos por John Wood.

A Abadia de Bath foi construída no local onde havia uma igreja normanda, possui lindos vitrais e uma exposição dos episódios da vida de Cristo. O primeiro rei inglês foi aqui coroado em 973 d.C.





 Foi na entrada desta abadia que começamos a sentir a amabilidade e receptividade do povo. Como vimos em outras instituições religiosas quem vende os ingressos é uma pessoa de meia idade e a que nos atendeu perguntou de onde éramos e no final desejou que nosso país tivesse uma boa campanha na Copa.

Rodeando a abadia uma linda praça e o rio, um dos Avon que cortam o país, circundado por um magnífico jardim, Parade Gardens.

abadia

Parade Gardens
 Para surpreender ainda mais logo encontramos a Pulteney Bridge, construída em 1773 é além de ponte uma rua normal que abriga lojas, iguais a ela só existem outras três.

Pulteney Bridge
Este foi o lugar que mais curtimos na cidade, atravessamos a ponte e mais fotos...






Cruzamos novamente o rio para encontrar a Igreja Católica Evangelista St. John, construída em 1861 em estilo gótico possui a torre mais alta da cidade.

St.John
interior St. John
Pegamos um sightseeing para ver as construções mais famosas da cidade, as construções georgianas de John Wood, pai e filho. Caía uma chuva fininha e acabamos por conhecê-las só do ônibus. Essas construções se destacam pelo conjunto simétrico e harmonioso.

Pulteney Street
Circus
Circus
Royal Crescent
A mais famosa moradora da cidade é a escritora Jane Austen que aqui viveu alguns anos e ambientou alguns dos seus romances. Mais detalhes de suas obras e da sua vida podem ser vistos no Museu Jane Austen.















































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