“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mosteiro de Poblet, Catalúnia - Espanha 2013

No séc. XII os cristãos recuperaram as terras da Catalúnia que estavam sob domínio dos mulçumanos. Para manter esse domínio era necessário ocupá-las, os monges brancos de Cister foram os escolhidos para isso e aqui fundaram o Mosteiro de Santes Creus em 1151. Posteriormente outros dois foram fundados, Poblet e Santa Maria de Vallbona.
O Mosteiro de Poblet tornou-se o mais extenso graças às doações dos nobres, seus monges chegaram a participar da vida política da região. No séc. XIV o rei Pedro, El Ceremonioso o escolheu para Panteão Real e tornou obrigatório o sepultamento dos reis neste lugar. Nessa época foi fortificado com 608 metros de muralhas, com espessura de até 2 metros.  Em 1835 sua abadia foi incendiada ficando abandonado, sua reconstrução começou em 1930 com os monges regressando em 1940. A visita é guiada, feita em grupos com horários determinados e preserva áreas de uso dos monges.

O conjunto é formado por três recintos diferenciados que se comunicam por portas de acesso. A Porta de Prades dá acesso ao primeiro recinto onde ficavam as habitações dos que ajudavam na manutenção do local, hoje aqui ficam a loja, impregnada pelo cheiro do vinho produzido no mosteiro e comercializado aqui, e a bilheteria.

Porta de Prades 
primeiro recinto
Chega-se à Porta Dourada, onde os reis eram recebidos.

Porta Dourada
 Ao lado da porta está a Capela de São Jorge.

Capela de São Jorge
O segundo recinto é uma grande praça tendo ao centro uma cruz em pedra.

segundo recinto
O destaque deste recinto é a muralha na qual se abriu a Porta Barroca da Igreja do Mosteiro à direita e a Porta Real à esquerda, entrada para o terceiro recinto.


Porta Barroca da Igreja
Porta Real
O terceiro recinto é o mosteiro pelo qual entramos por uma porta românica.


Claustro Maior  com lindos capitéis e uma fonte era o centro da vida dos monges.






As principais dependências dos monges que abrem para o claustro são cozinha, refeitório, sala capitular e biblioteca.

cozinha
sala capitular, local de reuniões
Igreja Mayor onde se destacam:

Retábulo do séc. XVI, esculpido em alabastro com a imagem de Santa Maria de Poblet.

nave principal da igreja
retábulo
Tumbas Reais do séc. XIV, são os sepulcros originais do panteão real onde estão enterrados oito reis e seis rainhas da Catalúnia e de Aragão. Há também dois sepulcros de crianças reais. Os detalhes são impressionantes.






De dentro da igreja subimos ao piso superior



Vimos também o dormitório dos monges e dos conversos

dormitório dos monges
dormitório dos conversos
e um curioso corrimão de ferro lembrando um dragão


Uma linda visita...























































2 comentários:

  1. PARABÉNS PELO SEMPRE PRESENTE BOM GOSTO DE VOCÊS. SOU FÃ DAS SUAS VIAGENS JÁ QUE POSSO VIAJAR DUAS VEZES, AS MINHAS E AS DE VOCÊS. ABRAÇO.

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    1. Muito obrigada Narciso e Dirlei, é um grande elogio vindo de vocês que fazem viagens maravilhosas.
      Abraços

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