Próximo a Praça da Câmara Municipal fica o
Santuário da Divina Misericórdia com uma imagem de Cristo que correu o mundo e conseguiu sobreviver ao período soviético.
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Santuário da Divina Misericórdia |
A
Stikliu Gatvê era o local do gueto judeu. Em 1388 Vytautas concedeu muitos benefícios à colônia judaica que prosperou e atraiu muitos outros judeus para o país. Vilnius chegou a abrigar 250.000 judeus e ter 110 sinagogas, a cultura judaica era rica e o idioma falado era o iídiche mas com a invasão do exército alemão nem 5% dos judeus de Vilnius sobreviveu.
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Stikliu Gatvê
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O presidente do país, atualmente uma mulher, trabalha no centro histórico de Vilnius no
Palácio Presidencial. Construído no séc. XIV para residência dos bispos abrigou Napoleão Bonaparte quando estava a caminho de Moscou e também o Czar Alexandre I.
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Palácio Presidencial |
Ao lado está a
Universidade de Vilnius ocupando uma grande área do centro histórico com vários edifícios. É a maior universidade do país e a mais antiga da Europa do Leste. Apresenta 13 pátios, em um deles, o
Grande Pátio, fica a
Igreja de S. João cujo campanário é o ponto mais alto do centro histórico e de onde tem-se lindas vistas de toda a cidade, nele há também galerias abertas e dedicatórias aos professores.
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Universidade de Vilnius |
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Grande Pátio |
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Igreja de S. João |
Através da
Pilies Gatvê, rua lotada de restaurantes e lojinhas, chegamos a
Praça da Catedral.
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Pilies Gatvê |
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Praça da Catedral |
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Catedral e seu Campanário |
Na Praça da Catedral ficava o
Castelo Inferior e o atual
Campanário era uma das torres que ainda apresenta partes de sua antiga parede.
No centro da praça está a
estátua de Gediminas e atrás da Catedral fica o
Palácio Real que foi a principal residência dos grãos-duques da Lituânia. Daqui também se consegue avistar a única torre que restou do
Castelo Superior.
A
Catedral foi construída em 1251, em 1950 foi fechada pelos soviéticos que a usaram inicialmente como oficina de caminhões e posteriormente como galeria de pintura. Em 1989 voltou a ser um templo católico.
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Catedral de Vilnius |
Possui um belo interior
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interior da Catedral |
mas seu maior tesouro é a
Capela de S. Casimiro, com os restos mortais do santo padroeiro.
Mas entre tantas igrejas a mais impressionante é a
Igreja de Santa Ana com sua fachada gótica onde há 33 diferentes formatos de tijolos. Napoleão Bonaparte se encantou por ela e dizia que gostaria de levá-la para Paris, a usou como quartel em 1812.
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Igreja de Santa Ana |
Seu interior apresenta diversos decorações de abóbadas.
No caminho mais igrejas
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Igreja de S. Miguel |
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parte da Igreja Ortodoxa da Santa Madre de Deus |
Retornamos a Universidade e subimos no Campanário da Igreja de S. João, de lá pudemos avistar toda a cidade.
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Igrejas de Santa Ana, de S. Miguel e da Santa Madre de Deus |
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Castelo Superior (torre) e Monte das Três Cruzes |
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Catedral e cidade nova |
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torres e mais torres |
Da Praça da Catedral sai a principal rua da cidade a
Gedimino Prospektas, logo no início está o Teatro Nacional com as musas Calíope (dramaturgia), Tália (comédia) e Melpômene (tragédia).
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Teatro Nacional |
Mas aqui fica o museu mais impressionante da cidade, o
Museu do Genocídeo ou
Museu da KGB. Este museu foi aberto em 1992 no local do antigo edifício da KGB e relata as deportações e perseguições ocorridas durante o regime soviético, principalmente sobre a Irmandade da Floresta, guerrilha que os combatia. No subterrâneo ficam as celas usadas para prisão e tortura além da cela de execuções. Nas paredes externas do edifício estão gravados nomes dos que desapareceram e/ou morreram assim como desenhos.
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Museu do Genocídeo |
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