A Rússia era um destino há muito desejado e decidimos conjugá-lo com os Países Bálticos pela ascendência lituana do meu marido. A não necessidade do visto assim como uma maior quantidade de relatos sobre esses países nos encorajaram. Dentre esses relatos há o daqueles que fizeram uma viagem independente (para quem tiver interesse acesse o site http://www.arquivodeviagens.com/russia-idealizando-a-viagem/), li mas não me animei e decidimos por um pacote adaptado só para nós. Escolhemos a Tchayka, indicada por amigos e que recomendamos também. Um roteiro exclusivo mais o alto preço dos hotéis mais o alto custo de vida desses países tornaram esta viagem cara.
Na foto abaixo a placa de entrada de Moscou em alfabeto cirílico e seu santo padroeiro, São Jorge.
Viajamos pela Swiss com chegada em Moscou onde ficamos 2 dias com guia e um sozinhos. Dela saímos para conhecer 3 cidades do Anel de Ouro, formado por antigas cidades russas que antes de Moscou eram centros políticos e culturais, pernoitando em uma delas. Fomos para St. Petersburgo de trem, uma viagem tranquila com duração de 4 horas. Lá ficamos 4 dias, com passeios guiados pelas manhãs e com as tardes livres. Nosso próximo destino era Tallin, capital da Estônia, viajamos de ônibus em linha regular. Apesar de serem só 360 km a viagem leva 9 horas pois é necessária a parada nas fronteiras; recebemos o carimbo de saída da Rússia e depois o da entrada nos países da União Européia. O local entre as fronteiras é bem bonito com lagos e fortalezas de ambos os lados mas lotado de pernilongos... Também utilizamos ônibus de linhas regulares para chegar em Riga, capital da Letônia e depois para Vilnius, capital da Lituânia. Por serem países da União Européia não há barreiras nas fronteiras e os percursos, com cerca de 310 km cada, são percorridos em 4 horas. Em cada uma ficamos 2 dias, um para chegar e outro com guia. De Vilnius fomos de trem para Kaunas, cidade natal do meu sogro, onde pernoitamos e retornamos a Vilnius de onde seguimos de avião para Copenhagen. Após relaxar um dia na efervescente cidade retornamos para São Paulo. Em todas as cidades nossos hotéis eram próximos ao centro histórico, sempre acessíveis a pé.
Nossos guias eram pessoas nascidas nos respectivos países e que aprenderam português pelo aumento da demanda, todos excelentes e recomendadíssimos...
Moscou: Anna Rodchenko – arodchenko@yandex.ru
St. Petersburgo: Dmitry – dimas_folc@pochta.ru
Tallin: Vladimir Borzov – vladimir@ekspot.ee
Vilnius: Leonardas – leonardas@hotmail.com
Em Riga tivemos uma confusão de horário e acabamos por não fazer a visita guiada.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
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