Descoberto pelo espanhol Rodrigo de Bastida em 1501 o Panamá foi anexado à Colômbia em 1751. Em 1878 o francês Ferdinand de Lesseps, o mesmo que construiu o Canal de Suez, conseguiu uma concessão da Colômbia para iniciar as obras de um canal ao nível do mar que ligaria o Oceano Atlântico ao Pacífico, o Canal do Panamá. Apesar de sua experiência com o Canal de Suez Ferdinand encontrou muitas dificuldades com as chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos, doenças tropicais como a malária e a febre amarela, o que o levaram a alterar seus planos incluindo a construção de comportas; mesmo assim sua companhia faliu e as obras foram interrompidas em 1889. Na época o presidente americano Roosevelt tinha interesse em concluir o projeto pois a ligação entre os dois oceanos era de grande importância militar e econômica e começou a negociar com a Colômbia assinando um tratado em 1903 que não foi ratificado pelo senado colombiano. Roosevelt então resolveu apoiar um grupo de rebeldes que queriam a independência do Panamá colocando sua marinha em águas panamenhas, dessa forma o Panamá tornou-se independente em 1903 e concedeu aos Estados Unidos o controle da zona do canal , incluindo uma área de 8 km de largura de cada lado, por 85 anos; posteriormente a Colômbia recebeu uma indenização americana de 25 milhões de dólares. Após 10 anos de trabalho o Canal foi inaugurado em 1913, sua administração só passou para o governo panamenho em 1999. O canal tem 82 km de extensão, 152 metros de largura, 26 metros de profundidade e três eclusas duplas, sua travessia leva 15 horas economizando 12.875 km, por ano passam cerca de 12.000 embarcações com um custo de cerca de 250.000 dólares cada. Sua construção custou 360 milhões de dólares e 5.000 mortes, a maioria causada pela malária e febre amarela.
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
sexta-feira, 19 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Panamá City, Panamá (hotel e parte antiga) - Colômbia e Panamá 2013
Panamá foi nossa escala para a Colômbia e aproveitamos para ficar na cidade por dois dias antes de voltar para o Brasil. Escolhemos um hotel de uma grande rede, com piscina e vista para o mar, Hard Rock Panamá Megapolis, um entre tantos dos grandes prédios que dominam a área moderna da cidade. Além do ambiente tradicional da rede apresenta-se ligado a um shopping e a um cassino e possui 66 andares.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Cartagena das Índias, Colômbia (passeios e considerações finais) - Colômbia e Panamá 2013
Há algum tempo vínhamos cogitando este destino mas as altas temperaturas sempre nos detinham.Quando afinal decidimos por conhecê-la nos deparamos com um calor quase insuportável, de dia a cidade fervia de pessoas, trânsito e calor, o que nos deixava muito irritados. Ficamos 5 dias em Cartagena e a partir do segundo passávamos a manhã na área da piscina, saíamos para almoçar e só no final da tarde é que "turistávamos". O calor era tanto que assim que saíamos do nosso quarto a lente da máquina fotográfica embaçava e ficávamos até uns 20 minutos sem poder usá-la. Por isso acho essencial um hotel com piscina e área de lazer. Escolhemos o Hotel Charleston Santa Tereza, um antigo convento com bons quartos, áreas sombreadas, piscina, bom serviço, bem localizado dentro das muralhas; preço salgado mas voltaríamos.
Hotel Charleston com a Igreja San Pedro Claver ao fundo |
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Cartagena das Índias, Colômbia (Fortificações) - Colômbia e Panamá 2013
A construção das muralhas começou no final do século XVI pelo engenheiro italiano Bautista Antonelli, dos seus 11 km iniciais restaram 7 que se tornaram um símbolo da cidade. Pode ser percorrida em toda a sua extensão oferecendo vistas magníficas do mar, do por do sol, das torres e telhados da cidade assim como dos imensos prédios na orla do bairro Bocagrande, bairro fora das muralhas onde se encontram as praias que podem ser frequentadas.
muralhas e o mar do Caribe |
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Cartagena das Índias, Colômbia (Centro Amuralhado) - Colômbia e Panamá 2013
Fundada em 1533 por Pedro de Heredia Cartagena rapidamente tornou-se uma cidade rica pois do seu porto o ouro do Perú seguia para a Europa, tornando-se alvo de ataque de piratas, franceses e ingleses, o que levou a construção das muralhas e do Forte de San Felipe de Barajas em uma das colinas próximas. Foi atacada com sucesso em 1697 pelo almirante francês Jean Desjean, o Barão de Pointis, mas o ataque britânico de 1740 fracassou, mesmo sendo mais poderoso, e teve como herói o militar espanhol Don Blas de Lezo, que mesmo sem uma perna, um braço e um olho comandou com heroísmo seus homens; sua estátua hoje está em frente ao forte.
Toda essa história e riqueza deixaram marcas na cidade tornando-a Patrimônio da Humanidade.
Toda essa história e riqueza deixaram marcas na cidade tornando-a Patrimônio da Humanidade.
Cartagena, suas muralhas e seus telhados |
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