“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

domingo, 22 de julho de 2012

Amã, Jordânia - Terra Santa e Istambul 2012

Estivemos duas vezes em Amã, quando chegamos no país e para sair dele. Nas duas vezes ficamos hospedados no Hotel Kempinski, um maravilhoso hotel com um quarto enorme, bom café da manhã, excelentes restaurantes e um bar com motivos esportivos onde o futebol do Brasil tinha grande destaque com bandeira brasileira e fotos de vários jogadores. Como todos os hotéis da cidade é obrigatório passar por um detector de metais na entrada.

Hotel Kempinski
linda mesa na recepção do hotel
vista do nosso quarto de uma das imensas janelas
Ao chegarmos à cidade fomos recebidos com um lindo por de sol.


Mas o que mais vimos foram mesquitas, todas construídas com a mesma pedra local de todos os outros edifícios, mantendo o padrão monocromático da cidade.


A cidade é habitualmente usada só como ponto de passagem para Petra mas possui seus encantos. A palavra amã significa paz e amor e a cidade existe há mais de 5.000 anos. A visitamos rapidamente passando pela cidadela.

Cidadela

ruínas de um templo romano

Amã vista da Cidadela
Passamos também pela linda Mesquita do Rei Abdula I, infelizmente é proibida a entrada a não mulçumanos.

Mesquita do Rei Abdula I
Na segunda noite em que estivemos na cidade decidimos dar uma volta pela região do hotel que abriga vários restaurantes e os bares locais onde não se vende bebida alcoólica e onde é frequente o uso comunitário de narguiles. Estava vestida a moda ocidental porém com muita discrição, calça e camiseta, mesmo assim os olhares dos homens são muito frequentes e chegam a incomodar, não nos sentimos a vontade para entrar nos lugares que víamos e acabamos por regressar ao hotel. Este fato somou-se a outro acontecido nas imediações de Petra onde um vendedor local, brincando e sorrindo, se aproximou de mim de forma desrespeitosa mesmo eu estando com o meu marido ao lado. Já havia lido sobre fatos semelhantes e fiquei muito chateada com a constatação de que não é suficiente você se portar e vestir de forma adequada, os costumes e tradições são muito diferentes e o turismo, para nós, ficou resumido a hotel e atração turística. Me lembrei de que quando estive  em Oslo fiquei sabendo que um dos grandes problemas da cidade é o alto índice de estupro, a maioria cometida por homens mulçumanos, resta a constatação de que eles não respeitam e não aceitam as diferenças culturais e religiosas seja em seu país ou em qualquer outro lugar.














Nenhum comentário:

Postar um comentário