“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

terça-feira, 5 de junho de 2012

Israel, considerações finais - Terra Santa e Istambul 2012

Saímos de Jerusalém em direção a fronteira com a Jordânia, através da fronteira norte, próxima ao Mar de Tiberíades. Fomos acompanhados por um guia que no tempo do trajeto foi nos explicando a burocracia. Ao chegar a fronteira todos descem com suas malas que serão levadas, após barreira de raio X, para  um pátio. Paga-se uma taxa de fronteira  e apresenta-se o passaporte onde será carimbada a saída do país. Chega-se então ao pátio que está com as malas atravessando um duty free. O ônibus de turismo não pode atravessar a fronteira, pega-se um ônibus oficial mostrando o passaporte com o carimbo a um outro policial e coloca-se a mala no bagageiro. Dependendo do número de pessoas que estão ali no momento pode-se ter que esperar o ônibus levar um grupo e voltar, existe um só. Finalmente chegamos do outro lado e fomos recebido pelo nosso guia da Jordânia. Nesta fronteira é possível tirar visto e percebemos que os preços pagos pelo visto aqui no Brasil tiveram valores diferentes sendo o mais barato o pago ali na fronteira mesmo. Todo esse processo levou a manhã inteira e olha que saímos cedinho de Jerusalém.




Algumas considerações e sugestões:

- Entrar e sair de Israel é demorado e complicado. A situação geográfica e política do país resulta num rigor maior nas suas fronteira, aqui não adianta apresentar o seguro médico, a reserva em hotéis, dinheiro suficiente para se manter....há outros motivos para sermos barrados e deve-se levar em conta essa possibilidade sendo mais conveniente deixar este país para o final quando é um roteiro conjugado a outros. Nunca havia passado por situação semelhante e fiquei atônita, perder a  viagem e o dinheiro já pago, voltar para onde, fazer o quê? tudo passa pela cabeça nesse instante.

-Israel é, para os brasileiros, principalmente um roteiro religioso. Nossa guia tinha um incrível conhecimento da Bíblia mas transmitia fatos, não emoções, e isso fez muita falta. Vimos muitos grupos percorrendo Jerusalém com cantos, orações e muita alegria e isso nos fez falta. Acredito ser melhor sair aqui do Brasil com um grupo que tenha interesses comuns e cujo guia seja um religioso que transmita emoções além de fatos.

- A maioria dos roteiros dedica 2 dias a Jerusalém, deixando um dia a mais para o opcional a Fortaleza de Massada e Mar Morto,  se puder faça esse passeio no início da viagem, chegue um dia antes e fique um dia a mais em Jerusalém, é uma delícia se perder na cidade antiga, poder explorar cada bairro, ver culturas tão diferentes assim tão próximas.

- Escolha um hotel em Jerusalém do qual possa ir a pé para a cidade antiga, além de conhecer melhor os arredores se evita pegar táxis, nem sempre muito corretos.



















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