“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

terça-feira, 8 de maio de 2012

finalmente Paris 3 - Milão Paris 2008

Começamos nosso último dia em Paris no Museu do Louvre, de fácil acesso por duas estações, Palais Royal Musée du Louvre, a mais próxima, e Louvre Rivoli. Não encontramos filas para comprar os ingressos mas além dos guichês tradicionais há também máquinas na entrada do Shopping Carrousel du Louvre pela Rua de Rivoli 99 e a possibilidade de comprar os ingressos on line, ingressos só para o Louvre ou para o Paris Museum Pass. Aliás o site do museu, www.louvre.fr, possibilita além da compra de ingressos um planejamento do que ver seja das coleções permanentes seja das temporárias assim como horários e outros pontos de venda, afinal o museu abriga mais de 350 mil objetos dispostos em quatro andares tornando impossível conhecer todo seu acervo numa única visita.
Inicialmente uma fortaleza construida em 1190 pelo rei Felipe para proteger a cidade de ataques de vikings, foi   modificada para o estilo renascentista por Francisco I e vem sendo ampliada e melhorada no decorrer dos anos. Sua alteração mais polêmica foi a inclusão de uma pirâmide de metal e vidro em 1989, desenhada por um arquiteto chinês, no centro do pátio  possibilitando a entrada de luz na central de visitantes.



Há a necessidade de um planejamento anterior pelo enorme acervo. Não gostamos muito de ficarmos em museus nas nossas viagens mas é inegável a quantidade de peças que fazem parte da nossa memória visual e que estão exibidas aqui, assim fizemos um roteiro e lá fomos ao Louvre.

Começamos pela que restou da fortaleza inicial, os fossos medievais com suas torres e o apoio da ponte elevadiça.
Louvre Medieval

De lá fomos para o acervo de antiguidades egípcias e só para conhecer esta parte pode-se perder várias horas pois o acervo é muito rico e desperta muita curiosidade essa civilização tão antiga e evoluida. É a maior coleção fora do Cairo abrangendo sarcófagos, múmias, esfinge e vários artefatos.





A próxima parada foi nas antiguidades orientais com destaque para a pedra com o Código de Hammurabi do séc. XVIII a.C., a primeira lei escrita do mundo que traz a famosa "olho por olho, dente por dente".

Há outras peças incríveis pela grandiosidade e beleza.




Passamos por áreas de esculturas e pinturas e chegamos na Vitória de Samotrácia, obra do séc. III a.C. que comemora uma vitória naval em Rodes.

Chegamos então ao corredor que nos levaria a famosa, e pequenina, Mona Lisa....


Depois outro corredor com várias esculturas gregas, entre elas a mais famosa a Vênus de Milo, do séc. II a.C. foi encontrada na ilha grega de Milos em 1820.

E a mais exótica, Hermafrodita Adormecida....



E saimos por uma porta lindamente emoldurada por cariátides, comparem o tamanho dessas estátuas comigo....



O pátio central é quase tão lindo quanto ao interior do museu.

Para complementar tanta beleza há na saída para o Jardin des Tuileries o Arco do Triunfo do Carrossel, também mandado construir por Napoleão para celebrar suas vitórias e alinhado com o da Champs-Elysées.














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