“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quinta-feira, 12 de abril de 2012

finalmente Paris 1 - Milão Paris 2008

Finalmente chegamos em Paris, cidade das luzes, da moda, dos museus.....Acredito que só Nova York rivaliza com Paris na preferência da maioria dos brasileiros. Ficamos num hotel muito agradável e bem localizado no Quartier Latin, Hotel Saint Jacques, de lá íamos facilmente ao Rio Sena, a Notre Dame e a Ile de France, com uma estação de metro há uma quadra chegávamos a todos os outros pontos de interesse. Era final de viagem, quase 30 dias na estrada e estávamos cansados, mesmo sendo nossa primeira vez em Paris não fizemos nem sequer o roteiro mais frequente, nem sequer subimos a Torre Eiffel. O período da manhã era bem aproveitado mas após o almoço íamos para o hotel e dormíamos por pura estafa física só saindo no final da tarde, aliás o bairro escolhido foi ótimo pois possui vários restaurantes e casas noturnas abertos até mais tarde. As ruas paralelas ao Rio Sena são da época medieval e o local possui muitos imigrantes russos, chegamos a ver uma briga e também tivemos que conferir contas, coisas de vida noturna e turistas em excesso mas, apesar dos cuidados necessários, curtimos muito o local.


Na nossa primeira noite em Paris já nos encantamos com algumas imagens.

Panthéon visto do quarto do hotel 
Catedral de Notre Dame


No dia seguinte fomos devolver nosso carro alugado, era em uma rua bem próxima a Champs-Elysées, começamos a subi-la em direção ao Arco do Triunfo e encontramos uma placa indicando uma das moradias de Santos Dumont na cidade, orgulho.....



Depois avistamos o Arco num cruzamento muito movimentado, ainda bem que há acesso subterrâneo a ele.




O Arco do Triunfo foi mandado construir por Napoleão Bonaparte que disse  aos seus homens que eles entrariam em Paris sob arcos triunfais após  vencerem a batalha de Austerlitz em 1805. Possui 50 metros de altura e é trabalhado com relevos, escudos, esculturas e a lista das batalhas vitoriosas. Em 1920, sob o arco, foi colocado o corpo do Soldado Desconhecido em homenagem aos soldados mortos na Primeira Guerra Mundial.






Voltamos pela linda Avenida Champs-Elysées e encontramos além dos clássicos como os palácios Grand Palais e Petit Palais algumas curiosidades, uma exposição de aviões e helicópteros comemorando 100 anos da indústria aeroespacial francesa que encantou o meu marido e um cartaz muito engraçado denunciando o humor francês.

Grand Palais







Chegamos então a Place de la Concorde, Praça da Concórdia, antes Praça Luís XV no reinado do mesmo, depois Praça da Revolução quando foi ocupada pela guilhotina sendo aqui decapitado o próprio Luís XV, sua mulher Maria Antonieta e mais outras 1300 vítimas além de Danton e Robespierre,  líderes da Revolução Francesa. Após esse período sangrento, em 1794, recebeu o nome atual. Anos mais tarde aqui foi colocado um obelisco de Luxor doado pelo Egito.


De lá fomos as margens do Sena e  avistamos a magnífica Pont Alexandre III com a torre Eiffel ao fundo.
Pont Alexandre III
Considerada a mais bela ponte de Paris, recebeu esse nome em homenagem ao Czar Alexandre III  para comemorar a aliança entre os dois países. Possui um único arco adornado com querubins, lampiões, ninfas e cavalos e tem de um lado o Grand Palais e do outro o Hôtel des Invalides.


Às margens do Sena  tomamos um barco para fazer  o tradicional passeio pelo Rio Sena, passamos por vários cartões postais e descemos na Ile de la Cité, uma pequena ilha no Sena.






Fomos conhecer a Igreja Sainte-Chapelle e a Conciergerie.

Conciergerie
Sainte-Chapelle a esquerda e entrada para a Conciergerie

A Conciergerie foi a principal prisão na época da Revolução Francesa, tendo mais de 4000 prisioneiros, entre eles Maria Antonieta.

entrada apresentando o lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade

saguão principal

cela

antiga cela de Maria Antonieta, hoje uma capela
Ao lado da Conciergerie e contrapondo toda a história e aspecto sinistro do local, fomos a belíssima Sainte-Chapelle. Seu interior formado por 15 vitrais inunda a capela de luz e retrata cenas bíblicas. Foi construida em 1248 por Luís XI que aqui queria abrigar reliquias cristãs como a Coroa de Espinhos de Cristo e fragmentos da cruz e que hoje fazem parte do tesouro da Notre Dame. Durante a Revolução chegou a ser usada como depósito e foi muito danificada sendo restaurada após 100 anos.

exterior da capela com o pináculo de 75m e outro representando a coroa de espinhos

porta principal e rosácea

interior




A noite fomos finalmente a Torre Eiffel facilmente alcançada pelo metro, descemos na estação Trocadéro e logo a avistamos, não tem como não se emocionar afinal é grandiosa, iluminada e o cartão postal da cidade.Por ser de noite não conseguimos admirar a beleza dos jardins de Trocadéro e as colunas do Palais de Chaillot. A torre estava vestida de azul, a cor e o símbolo do euro mas quando íamos embora pelo mesmo caminho voltamos para vê-la novamente e ela brilhava e piscava, parecia repleta de cristais...belíssima...
















Nenhum comentário:

Postar um comentário