Finalmente chegamos em Paris, cidade das luzes, da moda, dos museus.....Acredito que só Nova York rivaliza com Paris na preferência da maioria dos brasileiros. Ficamos num hotel muito agradável e bem localizado no Quartier Latin, Hotel Saint Jacques, de lá íamos facilmente ao Rio Sena, a Notre Dame e a Ile de France, com uma estação de metro há uma quadra chegávamos a todos os outros pontos de interesse. Era final de viagem, quase 30 dias na estrada e estávamos cansados, mesmo sendo nossa primeira vez em Paris não fizemos nem sequer o roteiro mais frequente, nem sequer subimos a Torre Eiffel. O período da manhã era bem aproveitado mas após o almoço íamos para o hotel e dormíamos por pura estafa física só saindo no final da tarde, aliás o bairro escolhido foi ótimo pois possui vários restaurantes e casas noturnas abertos até mais tarde. As ruas paralelas ao Rio Sena são da época medieval e o local possui muitos imigrantes russos, chegamos a ver uma briga e também tivemos que conferir contas, coisas de vida noturna e turistas em excesso mas, apesar dos cuidados necessários, curtimos muito o local.
Na nossa primeira noite em Paris já nos encantamos com algumas imagens.
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Panthéon visto do quarto do hotel |
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Catedral de Notre Dame |
No dia seguinte fomos devolver nosso carro alugado, era em uma rua bem próxima a Champs-Elysées, começamos a subi-la em direção ao Arco do Triunfo e encontramos uma placa indicando uma das moradias de Santos Dumont na cidade, orgulho.....
Depois avistamos o Arco num cruzamento muito movimentado, ainda bem que há acesso subterrâneo a ele.
O Arco do Triunfo foi mandado construir por Napoleão Bonaparte que disse aos seus homens que eles entrariam em Paris sob arcos triunfais após vencerem a batalha de Austerlitz em 1805. Possui 50 metros de altura e é trabalhado com relevos, escudos, esculturas e a lista das batalhas vitoriosas. Em 1920, sob o arco, foi colocado o corpo do Soldado Desconhecido em homenagem aos soldados mortos na Primeira Guerra Mundial.
Voltamos pela linda Avenida Champs-Elysées e encontramos além dos clássicos como os palácios Grand Palais e Petit Palais algumas curiosidades, uma exposição de aviões e helicópteros comemorando 100 anos da indústria aeroespacial francesa que encantou o meu marido e um cartaz muito engraçado denunciando o humor francês.
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Grand Palais |
Chegamos então a Place de la Concorde, Praça da Concórdia, antes Praça Luís XV no reinado do mesmo, depois Praça da Revolução quando foi ocupada pela guilhotina sendo aqui decapitado o próprio Luís XV, sua mulher Maria Antonieta e mais outras 1300 vítimas além de Danton e Robespierre, líderes da Revolução Francesa. Após esse período sangrento, em 1794, recebeu o nome atual. Anos mais tarde aqui foi colocado um obelisco de Luxor doado pelo Egito.
De lá fomos as margens do Sena e avistamos a magnífica Pont Alexandre III com a torre Eiffel ao fundo.
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Pont Alexandre III |
Considerada a mais bela ponte de Paris, recebeu esse nome em homenagem ao Czar Alexandre III para comemorar a aliança entre os dois países. Possui um único arco adornado com querubins, lampiões, ninfas e cavalos e tem de um lado o Grand Palais e do outro o Hôtel des Invalides.
Às margens do Sena tomamos um barco para fazer o tradicional passeio pelo Rio Sena, passamos por vários cartões postais e descemos na Ile de la Cité, uma pequena ilha no Sena.
Fomos conhecer a Igreja Sainte-Chapelle e a Conciergerie.
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Conciergerie |
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Sainte-Chapelle a esquerda e entrada para a Conciergerie |
A Conciergerie foi a principal prisão na época da Revolução Francesa, tendo mais de 4000 prisioneiros, entre eles Maria Antonieta.
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entrada apresentando o lema da Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade |
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saguão principal |
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cela |
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antiga cela de Maria Antonieta, hoje uma capela |
Ao lado da Conciergerie e contrapondo toda a história e aspecto sinistro do local, fomos a belíssima Sainte-Chapelle. Seu interior formado por 15 vitrais inunda a capela de luz e retrata cenas bíblicas. Foi construida em 1248 por Luís XI que aqui queria abrigar reliquias cristãs como a Coroa de Espinhos de Cristo e fragmentos da cruz e que hoje fazem parte do tesouro da Notre Dame. Durante a Revolução chegou a ser usada como depósito e foi muito danificada sendo restaurada após 100 anos.
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exterior da capela com o pináculo de 75m e outro representando a coroa de espinhos |
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porta principal e rosácea |
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interior |
A noite fomos finalmente a Torre Eiffel facilmente alcançada pelo metro, descemos na estação Trocadéro e logo a avistamos, não tem como não se emocionar afinal é grandiosa, iluminada e o cartão postal da cidade.Por ser de noite não conseguimos admirar a beleza dos jardins de Trocadéro e as colunas do Palais de Chaillot. A torre estava vestida de azul, a cor e o símbolo do euro mas quando íamos embora pelo mesmo caminho voltamos para vê-la novamente e ela brilhava e piscava, parecia repleta de cristais...belíssima...
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