A Sicília é uma ilha que sofreu várias invasões e por isso apresenta uma grande diversidade cultural. Nos séculos VI e V aC era a Magna Grécia, no século III aC foi comandada pelos romanos, depois vieram os vândalos, os ostrogodos e os bizantinos. Conhecemos boa parte da ilha em 6 dias mas creio que o ideal é de 8 a 10 dias. Preferimos não estabelecer uma base visto que a ilha é grande. Chegamos pelo porto de Palermo e saimos pelo aeroporto de Catânia. Este talvez seja o destino turístico que mais nos surpreendeu pela variedade de atrações, pela culinária e pelo povo. Adoramos e pensamos em voltar.
- Palermo: chegamos bem cedinho no porto e em menos de 30 minutos já estávamos com nosso carro. Por ser uma cidade grande já havíamos escolhido o que ver e pretendíamos ficar pouco tempo por lá. A nossa primeira escolha foi o Duomo e, mesmo com GPS foi difícil encontrá-lo pois as ruas são muito estreitas e sinuosas e era horário de entrada dos alunos nas escolas. Depois de algumas tentativas e já com certo nervosismo o encontramos, a linda igreja passa de uma rua para outra e nos brindou com um arco-íris belíssimo. Seu interior não nos impressionou muito mas foi altamente compensado pelo exterior.
estilos diversos no exterior da catedral |
lindo arco-íris |
fachada |
Nossa próxima parada era nas Catacumbas Cappucini, um cemitério entre 1599 e 1881 que por condições ideais preserva os corpos, porém ainda não estava aberto e, para alegria do meu marido que não estava muito feliz com a idéia de ver as múmias, seguimos em frente.
- Monreale: saindo de Palermo fomos ao encontro de um dos pontos altos da ilha, a Catedral de Monreale. Esta foi construida em 1172 pelo Rei Guilherme II e doada a um mosteiro beniditino. Diz a lenda que Guilherme adormecido sonhou com a Virgem Maria que lhe dizia que ali havia um tesouro que deveria ser usado para a construção de um templo em sua homenagem, assim foi feito e Guilherme chamou mestres venezianos, árabes e bizantinos para decorar o interior da igreja em mosaicos.
pórtico do séc. XVIII ladeado por duas torres, fachada principal |
detalhe das portas de bronze com cenas bíblicas |
absides decoradas |
maravilhoso interior em mosaicos |
detalhe do piso da igreja |
Corleone é uma cidade bonitinha mas não há nenhuma referência ao filme e nem a Máfia.
a caminho de Corleone |
- Segesta: nosso primeiro templo grego na ilha. Este foi difícil de encontrar, passamos até por uma cidadezinha totalmente abandonada mas valeu o suspense. Il Tempio, como é conhecido, tem proporções dóricas perfeitas e não chegou a ser concluido.
Segesta |
- Érice: esta cidade medieval está construida num penhasco, seu acesso é por uma estrada sinuosa e estreita sempre beirando o penhasco e que oferece lindas vistas da praia e da cidade de Trapani.
Trapani vista no caminho para Érice |
ruas de Érice |
Duomo e seu campanário |
Castelo Normando |
Estou tendo um deja-vu... q saudade da Sicilia...
ResponderExcluirVc nao foi a unica a se perder pelas ruas estreitas de uma cidade caótica italiana, ficamos em pânico em Napoles para tentar encontrar o museu onde estao os artefatos de Pompéia e mesmo com Gps nao adiantou nada... um verdadeiro labirinto com ruas onde só passa um Ford Ka no máximo...
VCs viram bastante coisa da Sicilia, qual foi o lugar q mais te marcou?
É verdade Déia, mesmo com GPS a gente se perde, tanto que evitamos entrar em cidades grandes, o interesse tem que ser muito grande...
ResponderExcluirEu também sinto saudades da Sicília, adoramos essa viagem mas o lugar mais marcante foi o Vale dos Templos em Agrigento, chegamos no final de tarde e ver aqueles templos com o sol caindo foi incrivel...