“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Norte de Portugal - Portugal e Espanha 2011

 
  •  Douro:a região do Douro é muito bonita, terraços sobre o rio com vinhedos e lindas cidades. A escolha da nossa cidade base foi definida pelo hotel, CS Vintage House, um lindo hotel de frente para o rio na cidade de Pinhão. Ficamos num quarto maravilhoso com varanda e lindas vistas do rio. De Sernancelhe até Pinhão passamos por estradinhas muito estreitas e íngremes mas com cenários de tirar o fôlego. O hotel tem um excelente serviço, com boas áreas comuns e excelente café da manhã, jantamos no restaurante do hotel  na primeira noite, serviço muito formal e caro.

nosso quarto
vistas da varanda


Percorrendo a estradinha que margeia o Rio Douro passamos por Peso da Régua, centro adminstrativo da produção do vinho do porto.
Rio Douro e suas encostas

Peso da Régua


Peso da Régua
De lá fomos para a famosa Casa de Mateus, em Vila Real, lindo solar cuja imagem está no rótulo do vinho Mateus. O solar foi construido no séc. XVIII e ainda hoje é usado como residência de verão da família Botelho Mourão. Oferece visita guiada não permitindo fotos no seu interior. Além da bela fachada impressionam seus jardins com o túnel de cedros e as camélias que forravam o chão com suas pétalas que são recolhidas e usadas para fabricação de essências.
Solar Mateus

jardins
camélias forrando o chão
uma catadora das pétalas

Próxima parada Lamego, cidade que apresenta  peregrinação católica a Igreja Nossa Senhora dos Remédios. O acesso a esta igreja se faz por uma grande escadaria dupla com 686 degraus, 9 terraços e o Pátio dos Reis com estátuas. De lá tem-se lindas vistas da cidade e do rio.
Nossa Senhora dos Remédios
igreja
vista da cidade

Para chegar em Mesão Frio subimos muito mas a paisagem é deslumbrante.



O que mais encanta em Mesão Frio é realmente a vista que se tem do rio e suas margens pois a cidade é muito alta. Descendo fomos para Cinfães, onde encontramos uma festa com pessoas em trajes típicos e um curioso museu, Museu Serpa Pinto, que estava fechado.

Cinfães
Ficamos dois dias em Pinhão, suficiente para percorrer as cidades da região. Em Pinhão há uma estação de trem con murais em azulejos e de lá sai um trem turístico que percorre a margem do rio, infelizmente não pudemos  fazer o passeio pois havia uma greve de transporte.
Pinhão estação de trem
Nosso próximo destino era Bragança mas paramos em Murça somente para ver a Porca de Murça, uma porca em granito da Idade do Ferro, enorme.
porca de Murça
Paramos também em Mirandela que apresenta uma ponte romana com 20 arcos assimétricos sobre o Rio Tua.
ponte romana em Mirandela
  • Bragança:  ficamos num hotel pertencente as Pousadas de Portugal, um bom hotel com um quarto grande e com lindas vistas da cidadela.

Esta vista ainda era mais supreendente a noite.

A cidadela perde um pouco do seu encanto quando vista por dentro, mas apresenta um edifício incomum o Domus Municipalis, edifício pentagonal do séc. XII , o Castelo de Sancho I com a torre da princesa onde a rainha teria ficado presa e um pelourinho medieval também com uma porca.
Torre da Princesa do Castelo Sancho I
Domus Municipalis
Pelourinho Medieval cuja base é uma porca
A cidade é bonita, limpa mas pouca preparada para o turismo, encontramos dificuldade para comprar um cartão postal.
Sé de Bragança
Esta região de Portugal, Trás-os-Montes, sofre com a emigração sendo uma região menos desenvolvida. Encontramos várias aldeias praticamente abandonadas, vários castelos em ruínas e algumas cidades encantadoras.
casas abandonadas
Castelo de Algoso
  • Miranda do Douro: muito próxima a fronteira com a Espanha foi uma cidade importante com um bispado até que, em 1545, numa guerra entre França e Espanha explodiu um depósito de pólvora destruindo seu castelo. Apresenta uma bela Sé, do séc. XVI.
Sé de Miranda do Douro
escultura na praça em Miranda do Douro

  • Mogadouro: no alto da montanha há ruínas de um castelo que foi doado aos cavaleiros templários em 1297. O vento e o frio no local nesse dia eram quase insuportáveis, congelamos.
castelo em ruínas em Mogadouro
  • Chaves: nossa última cidade portuguesa antes da fronteira com a Espanha. Nos surpreendeu, é uma cidade famosa por suas fontes termais e um lindo centro histórico com uma torre que restou do seu castelo do séc. XIV rodeada de jardins.
torre do castelo de Chaves
jardins ao redor  do castelo
Igreja Matriz na Praça de Camões
detalhe da Igreja da Misericórdia
A cidade foi um povoado romano e apresenta uma ponte romana com 100 arcos sobre o Rio Tâmega, do ano 100.
ponte romana


















Nenhum comentário:

Postar um comentário