HUNGRIA
- Budapeste: saimos de Bratislava e quando chegamos em
Budapeste fomos primeiro a Hungaroring, pista que faz parte do circuito
de Fórmula 1 e onde Felipe Massa sofreu um grave acidente em 2009.
Quando chegamos estava acontecendo uma corrida de motos e a entrada era
livre. Nas arquibancadas estávamos admirando o circuito e a velocidade
das motos quando ocorreu um acidente numa curva muito próxima a nós, uma
moto derrapou, saiu da pista e pegou fogo mas, felizmente, nada
aconteceu ao piloto.
Fomos então para o hotel reservado, o Sofitel Chain Bridge, excelente
localização muito próximo a Ponte das Correntes facilitando o acesso aos
pontos turísticos. Na semana de nossa estada o hotel fazia a semana de
Marrocos com decoração típica do país e até camelos a porta.
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Ponte das Correntes e Castelo vistos do nosso quarto |
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hall do hotel |
Budapeste é a capital da Hungria e é dividida pelo Rio
Danúbio, de um lado Peste e do outro Buda. Começou como uma cidade
romana, depois foi ocupada pelos magiares, foi invadida pelos otomanos,
fez parte do Império Austro-Húngaro, sofreu ocupação nazista na II
Guerra Mundial e foi tomada pelo Exército Vermelho. Grande parte da
cidade teve que ser reconstruida várias vezes. A união de Buda com Peste
ocorreu em 1873. Praticamente podemos dividi-la em 4 áreas: Bairro do
Castelo, Monte Gellért, imediações do Parlamento e centro de Peste: as
duas primeiras ficam em Buda, as duas últimas em Peste.
Começamos
por atravessar a Ponte das Correntes que foi construida pelo escocês
Adam Clarck, que também projetou o túnel sob a colina do castelo que
possui dois pares de colunas dóricas. Ao lado do túnel fica o marco zero
da cidade assinalado por uma escultura. Próximo ao marco está a entrada
do teleférico que dá acesso a Área do Castelo.
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Ponte das Correntes |
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túnel e teleférico ao lado |
No Bairro do Castelo não existe um castelo mas sim um Palácio Real que
sofreu inúmeras transformações, o atual é do séc. XIX e o trabalho de
recuperação nessa época descobriu um palácio gótico do séc. XV. O
Palácio Real abrange uma Biblioteca e a Galeria Nacional da Hungria e um
Portal Monumental de 1903, que conduz ao palácio, protegido por uma
ave mítica, o turul.
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turul |
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Porta dos Leões que conduz ao pátio |
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estátua do príncipe Eugênio de Sabóia e o Palácio Real |
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ruínas do palácio gótico |
De lá fomos para a Igreja Matias passando por este exótico portão.
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portão no Palácio Real com a Igreja Matias ao fundo |
Antes de chegar a igreja passamos pela Praça da Santíssima Trindade que
possui ao centro uma coluna do mesmo nome em oferenda aos que se
salvaram dos surtos de peste. A Cãmara Municipal também encontra-se
nesta praça.
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Praça da Santíssima Trindade |
A Igreja de Matias foi fundada no séc. XIII pelo rei Bela IV, sofreu
várias modificações assim como danos a sua estrutura e chegou a ser uma
mesquita em 1541 quando da invasão dos otomanos. Apesar das obras
percebe-se que é lindíssima.
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Igreja Matias |
Na parte posterior da igreja encontramos o Bastião dos Pescadores, um
monumento construido no local do antigo mercado e bairro dos
pescadores. No centro do monumento encontra-se a estátua de Sto. Estevão
e de lá as vistas da cidade são maravilhosas.
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Bastião dos Pescadores |
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cidade vista do Bastião |
Próximo a igreja há um hotel, Hotel Budapeste-Hilton, que foi
construido somando sua estrutura a de uma igreja e a de um mosteiro.
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Hotel Budapeste-Hilton |
Outro ponto muito interessante nessa região é o Labirinto, que foi
abrigo do homem pré-histórico, armazém, refúgio e instalação militar.
Compreende 1200 metros de cavernas, grutas e masmorras sob o Monte do
Castelo. Oferece visita guiada.
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pintura no labirinto |
Há também a Rua dos Senhores que apresenta alguns edifícios com fachadas
preservadas, a Igreja Santa Maria Madalena do séc. XIII,única igreja
cristã do periodo otomano, hoje uma ruína e a Porta de Viena, recebeu
esse nome porque abria a muralha em direção a Viena.
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Rua dos Senhores |
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Igreja de Santa Maria Madalena |
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Porta de Viena |
Voltamos então para Peste e conhecemos a Sinagoga. Esta é a maior Sinagoga da Europa, construida entre 1854-1859.
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Sinagoga |
Da Sinagoga fomos andando até a Basílica de Santo Estevão, projetada em
1851 e consagrada a Sto. Estevão, que foi o primeiro rei cristão da
Hungria. Sua maior relíquia é o antebraço mumificado de Sto. Estevão.
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rua repleta de restaurantes com a Basílica ao fundo |
Próxima a esta rua encontra-se o Hotel Four Seasons no Palácio
Gresham, em frente a Ponte das Correntes. Lindo edifício que merece uma
visita mesmo que você não se hospede nele.
No outro dia
voltamos a atravessar para o lado de Buda, só que agora fomos pela
Ponte da Rainha Sissi (homenagem a rainha austríaca), uma após a das
Correntes e que dá acesso ao Monte Gellért, que recebeu esse nome em
homenagem ao bispo Gellért que foi atirado do monte em um barril nas
águas do Danúbio por tentar cristianizar a população. Lá encontramos um
monumento com a estátua do bispo, que é o santo patrono da cidade.
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Monte Gellért |
O acesso até o monumento é relativamente tranquilo e resolvemos
continuar subindo o morro através de rampas, esta subida já foi muito
mais cansativa mas chegar ao Monumento da Libertação com direito a
lindas vistas de Peste valeu a pena. Atualmente toda esta área é um
parque mas seu passado é sombrio tendo sido palco do martírio do bispo,
do culto de bruxas e da construção de uma fortificação, a Cidadela, que
serviu aos austríacos e depois aos nazistas.
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Peste e a Ponte da Rainha Sissi |
O Monumento à Libertação está no topo do monte e é formado por um
pedestal com uma figura feminina segurando a palma da vitória, na base
há esculturas representando a luta entre o bem e o mal. Este monumento é
uma comemoração da libertação de budapeste dos nazistas pelo Exército
Vermelho e incluia uma estátua de um soldado soviético, que foi retirada
após a queda do comunismo.
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Monumento a Libertação |
Ao lado do monumento encontra-se a Cidadela, que foi construida pelos
austríacos em 1848-1849 com 60 canhões que poderiam fazer fogo sobre a
cidade e, assim, evitar insurreições dos húngaros. Sua muralhas tem 4m
de altura, 220m de comprimento e 60m de largura. Foi também usada pelos
nazistas com o mesmo propósito. Desde a década de 60 tornou-se uma área
de lazer e abriga uma exposição sobre o nazismo.
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Cidadela |
De lá descemos o monte do lado contrário ao da subida e chegamos ao
Hotel Gellért e seu Complexo de Banhos. Este famosos hotel foi
construido em 1912-1918 sobre 18 fontes e abriga um complexo de banhos
termais e piscinas. Foi destruido na II Guerra Mundial e depois
recuperado mantendo seu estilo Secessão.
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Hotel Gellért |
Ao lado do hotel encontra-se a Igreja do Rochedo construida em 1926.
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Igreja do Rochedo |
De lá voltamos a Peste de táxi indo para o Parlamento. Este domina a
Praça Kossuth onde também encontram-se o Ministério da Agricultura e o
Museu Etnográfico, além de vários monumentos. O Parlamento é o maior
edifício húngaro e sua construção foi baseada no Parlamento inglês entre
1885 e 1904. Como a próxima visita guiada iria demorar optamos por só o
conhecermos por fora mas curtimos muito toda a praça, seus edifícios e
monumentos.
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Parlamento |
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Igreja Matias, Bastião e Hotel vistos do Parlamento |
Fomos caminhando em direção a Basílica de Sto. Estevão e nos encantamos
com esta fonte que baixava suas águas ao nos aproximarmos....
Desta vez aproveitamos não só para admirar o exterior da basílica como também fomos conhecer seu interior e sua relíquia.
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Basílica de Santo Estevão |
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interior com a estátua em mármore de Sto. Estevão |
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Sagrada Mão Direita |
Da basílica fomos até uma estação de metro para conhecer a importante
Praça dos Heróis, onde começaram as comemorações do milênio em 1896 com
um monumento com o mesmo nome. É formado por colunas semi circulares
com estátuas dos grandes líderes húngaros e uma coluna central com o
arcanjo Gabriel.
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nome da estação de metro em húngaro |
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Monumento ao Milênio |
Essas comemorações foram marcadas por várias obras de modernização da
cidade com a introdução da energia a gás e a construção da primeira
linha de metro do continente. O restante da praça abriga museus e
palácios lindíssimos e um complexo termal.
Voltamos ao centro de
Peste a pé e passamos pelo Teatro Nacional da Ópera, de 1884, deste
realço a Escadaria Nobre por onde desfilam os visitantes.
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Teatro da Ópera |
Ahhhhh não esqueçam de passear pela Rua Váci, no centro de Peste, com lojas, bares, igrejas, praças e belos edifícios.
- Esztergom: esta cidade fica na fronteira com a Eslováquia e sua
principal atração é a Basílica de Esztergom onde Estevão foi batizado e
depois coroado no ano 1000 como primeiro rei cristão da Hungria. Foi
destruida pelos mongóis em 1250 para ser reconstruida nos séc. XVIII e
XIX. É a cidade mais sagrada do país.
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Basílica de Esztergom |
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ponte que separa a Hungria da Eslováquia, ao lado da Basílica |
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