“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alemanha - Leste Europeu 2010



ALEMANHA

  • Dresden: nosso destino era Berlim e escolhemos esta cidade para conhecer no caminho, tida como uma das mais belas da Alemanha. A cidade ganhou lindas construções no séc. XVIII e quase todas foram destruidas quando a cidade foi bombardeada em 1945. Atualmente está sendo feito um trabalho de recuperação dos edifícios e já se consegue ver novamente a grandeza do seu centro histórico. Estacionamos o carro nas margens do Rio  Elba pois é em volta deste rio que se concentram as atrações. Nos deparamos com um conjunto de grandes monumentos.
Hofkirche, catedral católica


Staatsoper, Casa da Ópera

Frauenkirche, igreja protestante
Kronentor, portão da coroa, no Zwinger que hoje abriga museus
Furstenzug, friso de 102 metros
Há muito mais para se ver mas o tempo estava horrível, muito frio e chuva, assim nossa visita foi um pouco superficial, uma pena pois a cidade tem muito a oferecer.

  •  Berlim: antes  pretendíamos parar em Potsdam, cidade muito próxima de Berlim que possui a residência real de veraneio com lindos jardins e palácios mas já era tarde e decidimos seguir direto para Berlim, cidade onde entregaríamos o carro alugado. Escolhemos um hotel próximo a locadora e também próximo a um ponto turístico importante, a igreja Kaiser-Wilhelm-Gedachtnis bombardeada na II Guerra Mundial que mantém uma torre em ruínas. O Hotel foi o Palace Berlim, ao lado do Tiegarten ( área real de caça que hoje é um grande parque), bons quartos e excelente café da manhã. Há muito o que se ver em Berlim e a cidade é grande então decidimos utilizar o sightseeing para facilitar a locomoção entre os vários pontos.
torre da igreja em ruínas

Esta igreja foi construida em 1895 e bombardeada em 1943, sua torre em ruínas foi preservada e no seu interior há documentos da sua história  assim como alguns mosaicos.
Também próximo ao hotel fica o KaDeWe, um grande shopping, para nós o maior atrativo foi um andar só de alimentos, uma profusão de cores e odores com grande variedade de linguiças e salsichas entre outros e com alguns pequenos restaurantes e bares. Lugar muito frequentado pelos próprios alemães.
Ainda na Berlim Ocidental encontramos a Potsdamer Platz, uma praça com grandiosas e modernas construções, teatros, hotéis de luxo, cinemas, um grande shopping e várias torres de escritórios como a Sony Tower.
Potsdamer Platz

Muito próximo a essa moderna praça encontramos um museu, Topografia do Terror, localizado na área ocupada pela Gestapo, que foi arrasada por bombardeios restando somente algumas celas nos subterrâneos. Este museu abriga várias formas de mídia para contar a história do nazismo, ascenção e queda de Hitler. Nos marcou a frase "os outros museus contam a história dos que morreram, este conta a história dos que mataram". Lá é possível avaliar melhor o grau de loucura que aconteceu no país com o nazismo no poder. Na rua há um trecho preservado do muro que dividiu as cidades no pós guerra.
trecho do muro de Berlim, a cerca é para evitar a retirada de "relíquias"
famoso trecho do muro que foi pintado

Um pouco mais a frente há um outro ponto de interesse, o Checkpoint Charlie, única passagem entre Berlim Ocidental e Oriental entre 1961 e 1990. Hoje resta uma única torre de observação.
Checkpoint Charlie
Pelo caminho encontramos carros antigos nas ruas, símbolos da Berlim Oriental, assim como fotos antigas dos locais. De lá  fomos para a mais importante rua da Berlim Oriental, a Unter den Linden. O seu longo percurso era o trajeto para os campos de caças reais, no séc. XVIII  foram feitas grandes construções e em 1990, após a reunificação, tornou-se um ponto de eventos, com lojas elegantes, bares e restaurantes.
Unter den Linden
Num de seus extremos está o Brandenburger Tor, o Portão de Brandemburgo. Este é o símbolo de Berlim, foi construido entre 1788 e 1791, apresenta cenas da mitologia grega e apresenta acima a Quadriga (escultura com cavalos e uma deusa). Quando a cidade foi tomada por Napoleão este levou a escultura para Paris (1806), quando voltou em 1814 a deusa recebeu uma cruz de ferro e um mastro com a águia prussiana tornando-se símbolo da vitória.
Portão de Brademburgo
Quadriga
 Caminhando em sentido contrário encontramos várias praças, edifícios importantes, museus, igrejas, universidades, etc. Destaco a Berliner Dom, catedral  de 1747, próxima a ilha dos museus.
Berliner Dom com a torre de televisão ao fundo
 A Ilha dos Museus é formada pelos afluentes do Rio Spree e além da catedral lá se encontram vários museus. Museus demandam muito tempo então escolhemos aqueles que queremos muito conhecer. Nesta ilha tínhamos interesse no Pergamonmuseum. Este apresenta antiguidades gregas e romanas, antiguidades do Oriente e um Museu da Arte Islâmica. Grandes destaques são a reconstrução do altar de Pérgamo  com frisos originais, o Portão do Mercado de Mileto e o Portão de Ishtar da Babilônia......maravilhosos!!!!!!
Altar de Pérgamo, 170 a.C., cidade grega
Portão do Mercado de Mileto, 120 d.C., cidade romana na Ásia Menor
Portão de Ishtar, séc. VI a.C., Babilônia

Não se pode esquecer do Parlamento, Reichstag, erguido entre 1884 e 1894 próximo ao Portão de Brandemburgo que foi seriamente danificado na II Guerra Mundial.


parlamento alemão












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